A guerra entre Irã e Israel

Foto: Facebook / Agência Irna

Benjamin Netanyahu, de Israel, e Ebrahim Raisi, do Irã.

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Citando fontes do governo, as agências Irna e Fars confirmaram que o Irã ativou o sistema de defesa antiaéreo na cidade de Tabriz, no noroeste do país, após a divulgação pela mídia dos EUA de um ataque do governo sionista de Israel ao país.

Explosões também foram ouvidas perto de uma base militar do exército iraniano em Isfahan, na região central.

Segundo o Teerã Times, site de notícias em inglês, o general Mihandoost, representante sênior do Exército em Isfahan, disse que o som relativamente alto da explosão que foi ouvido nas partes orientais de Isfahan no início da manhã foi o resultado de tiros disparados contra objetos “suspeitos” pelas unidades de defesa aérea.

O Brigadeiro Siavash Mihandoust, comandante sênior do Exército na província de Isfahan, também disse: “O som estava relacionado aos sistemas de defesa aérea de Isfahan disparando contra objetos suspeitos e não tivemos nenhum dano ou acidente”. Os militares disseram ao site que não houve danos ou incidentes específicos. 

Israel

Na guerra de informações, o site israelense Jerusalém Post divulgou na manhã desta sexta-feira (19) que o governo Benjamin Netanyahu enviou um recado ao Irã ao realizar ataques nas proximidades de uma instalação nuclear em Isfahan.

Segundo o site israelense, a mensagem era inequívoca. “Optamos por não atingir as suas instalações nucleares desta vez, mas poderíamos ter feito pior aqui mesmo”, diz o veículo citando fontes do governo sionista.

Ao Teerã Times, o governo iraniano afirmou que instalações importantes na província de Isfahan, especialmente instalações nucleares, são completamente seguras e nenhum incidente foi relatado. 

Fontes militares também teriam dito que os ataques ao Irã foram feitos por aeronaves de longa distância, que dispararam mísseis contra alvos no país vizinho, em uma tréplica para responder aos ataques com drones iranianos após os sionistas bombardearem a embaixada do país em Damasco, na Síria.

Com informações da Forum