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IPC registra aumento no mês de outubro

IPC registra aumento no mês de outubro

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pela Fundação CEPRO, para o mês de outubro de 2016, registrou variação positiva de 0,64%, em comparação ao mês de setembro e acumulado no ano e nos últimos 12 meses, aumentos de 8,68% e 11,07%, respectivamente.
Nos últimos 12 meses, os vilões do grupo Alimentação em aumento dos preços foram: feijão sempre verde (+126,23%), limão azedo (+82,62%), açúcar cristal (+49,93%), pimentão (+47,57%), farinha de mandioca (+35,32%) e leite em pó/pacote (+30,93%).
Em relação aos sete grupos componentes, três deles registraram, em outubro, aumento superior à média geral: Artigos de Residência (+2,28%), Alimentação (+1,02%) e Habitação (+0,68%); outros três tiveram aumentos inferiores ao índice geral: Transportes (+0,14%), Saúde e Cuidados Pessoais (+0,24%) e Serviços Pessoais (+0,36%). Já o grupo Vestuário registrou queda de (-1,03%).
O diretor de Estatística e Informação da Fundação CEPRO, Elias Barbosa, destaca a alta dos preços dos alimentos. “Já são 18% de aumento na cesta básica acumulados nos últimos 12 meses. Até o cafezinho, que faz parte do dia-a-dia do teresinense, registrou +21,43% de variação de preço no último ano”, afirmou.
Eletrodomésticos também apresentaram aumentos significativos, com forte influência na formação do índice geral. O fogão a gás/elétrico, por exemplo, aumentou +10,28% em outubro, a geladeira +6,49%, o liquidificador +5,80% e o ventilador +3,04%.
Higiene pessoal é outro destaque na variação positiva de preços. Creme dental já acumula aumento de 20,79% em 12 meses e a escova de dente ficou mais cara 22,60%. Lâminas de barbear tiveram aumento de 17,30%, sabonete 7,87%, perfume 21,78% e desodorante 11,24% nos últimos 12 meses.
Quanto ao custo da Cesta Básica, o comportamento no mês de outubro foi de queda (-0,76%), mas como nos últimos doze meses o aumento acumulado foi de 18%, o consumidor tem dificuldade em perceber esta redução.
Em relação ao poder de compra do salário mínimo, o trabalhador está comprometendo uma parcela ainda mais significativa da sua renda para comprar alimentos. Em outubro a cesta básica custou, em média, R$ 339,72, o que equivale a 38,60% do salário mínimo.
Em outubro/15, o valor da mesma cesta era de 287,90, ou 36,54% do salário mínimo. Em janeiro deste ano o valor era de 312,90, equivalente a
35,56%.

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