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“Inicia nossa jornada em busca por justiça”, diz esposa de Dom Phillips em carta

Alessandra Sampaio divulgou declaração após confissão de um dos acusados de que o jornalista inglês foi morto no Amazonas

Foto: Reprodução m/UOLAlessandra Sampaio
Alessandra Sampaio

A esposa do jornalista Dom Phillips, Alessandra Sampaio, divulgou uma carta na noite desta sexta-feira (15) após o anúncio da Polícia Federal de que foram encontrados restos humanos enterrados em uma região remota, mais de 3 quilômetros mata adentro. O correspondente do jornal britânico The Guardian e o indigenista Bruno Araújo Pereira desapareceram no dia 5 de junho na região do Vale do Javari, oeste do Amazonas.

Alessandra disse que ainda aguarda informações definitivas, mas que "este desfecho trágico põe um fim à angústia de não saber o paradeiro" dos dois. A esposa de Dom também mandou uma mensagem de solidariedade a Beatriz Matos, esposa do indigenista, e a toda família de Bruno.

"Agora podemos levá-los para casa e nos despedir com amor", escreveu.

"Hoje, se inicia também nossa jornada em busca por justiça. Espero que as investigações esgotem todas as possibilidades e tragam respostas definitivas, com todos os desdobramentos pertinentes, o mais rapidamente possível", destacou Alessandra Sampaio.

A companheira de Dom agradeceu aos que participaram das buscas, em especial os indígenas da região e membros da Univaja (União dos Povos Indígenas do Vale do Javari). Alessandra também fez menção a quem, "mundo afora", cobrou respostas rápidas.

Veja a íntegra do pronunciamento de Alessandra Sampaio:

“Embora ainda estejamos aguardando as confirmações definitivas, este desfecho trágico põe um fim à angústia de não saber o paradeiro de Dom e Bruno. Agora podemos levá-los para casa e nos despedir com amor.

Hoje, se inicia também nossa jornada em busca por justiça. Espero que as investigações esgotem todas as possibilidades e tragam respostas definitivas, com todos os desdobramentos pertinentes, o mais rapidamente possível.

Agradeço o empenho de todos que se envolveram diretamente nas buscas, especialmente os indígenas e a Univaja. Agradeço também a todos aqueles que se mobilizaram mundo afora para cobrar respostas rápidas.

Só teremos paz quando as medidas necessárias forem tomadas para que tragédias como esta não se repitam jamais. Presto minha absoluta solidariedade com a Beatriz e toda a família do Bruno”.

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