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Índice de desempenho econômico do Piauí cresce 22% entre 2008 e 2018

Números foram divulgados hoje pelo IBGE


Foto: DivulgaçãoPiauienses

 

O IBGE divulgou hoje (23) uma atualização dos indicadores que medem a qualidade de vida da população brasileira. Os índices foram divulgados pela primeira vez em 2021, com dados da última edição da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), de 2017-2018. Agora, os cálculos foram estendidos para as informações da edição anterior da pesquisa (2008-2009), permitindo avaliar a evolução dos indicadores entre aqueles períodos.

De 2008-2009 a 2017-2018, tanto o Brasil como todas as Unidades da Federação tiveram aumento na qualidade de vida e bem-estar, medido pelo Índice de Desempenho Socioeconômico (IDS), cujo indicador médio para o país passou de 5,452 para 6,147, uma variação de 12,8%. Naquele mesmo período, o IDS do estado do Piauí passou de 4,415 para 5,406, um aumento de 22,44%, o terceiro maior crescimento do indicador no país, ficando abaixo apenas do crescimento verificado para os estados de Roraima (32%) e Sergipe (25,8%).

O crescimento do indicador (IDS) permitiu que o estado avançasse da 25ª. para a 22ª. colocação dentre as unidades da federação, superando os estados do Maranhão (4,841), do Pará (5,067), de Alagoas (5,204), do Acre (5,259) e do Amazonas (5,334). No Nordeste, o estado com o maior indicador é Sergipe, com 5,810, na 13ª. colocação no país. Os maiores Índices de Desempenho Socioeconômico (IDS) ficaram com o Distrito Federal (6,923) e São Paulo (6,811).

Foto: DivulgaçãoDados

 

Padrão de vida e acesso a serviços financeiros e educação são os itens que mais impactam no desenvolvimento socioeconômico do Piauí

A dimensão analisada na pesquisa, onde a população do estado do Piauí apresenta a maior perda de qualidade de vida, e que por sua vez mais influencia negativamente o Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (IDS), é o acesso a serviços financeiros e padrão de vida, com 19,7% de impacto sobre o IDS. Nesse item da pesquisa estão incluídas as dificuldades da população em: ter uma conta em banco, seja ela conta corrente ou mesmo poupança; não ter acesso a bens de consumo durável como fogão, geladeira, computador e tv; estar com as contas de água e luz atrasadas; e ter muita dificuldade para passar o mês.

A segunda dimensão analisada na pesquisa, que mais influencia a qualidade de vida do piauiense e, por consequência o IDS do estado, é a educação, com 19,4% de impacto sobre o indicador. Nesse item da pesquisa estão incluídas uma avaliação ruim da educação, bem como a existência na família de: crianças e adolescentes de 6 a 17 anos fora da escola; pessoas analfabetas de 15 anos ou mais de idade; pessoas sem a devida complementação de ensino adequadas à sua faixa etária.

A terceira dimensão de destaque da pesquisa, com bastante impacto no desenvolvimento socioeconômico do estado do PIauí, é o acesso a serviços de utilidade pública, com 19,3%. Nesse item estão incluídos a falta de acesso do esgoto dos domicílios à rede geral; a coleta insatisfatória de lixo; o não acesso à água diariamente pela rede geral.

As demais dimensões que impactaram o IDS no estado do Piauí, e seu respectivo percentual de participação no indicador, foram: Transporte e lazer, com 16,7%; moradia, com 14,9%; e saúde e alimentação, com 10%.

Em termos de Brasil, as dimensões que mais impactaram a qualidade de vida das pessoas, e por consequência o IDS do país como um todo, foram: educação, com 19,2%; acesso a serviços financeiros e padrão de vida, com 19,1%; transporte e lazer, com 17,5%; moradia, com 16,1%; saúde e alimentação, com 14,1%; e acesso a serviços de utilidade pública, com 14%.

Foto: DivulgaçãoDados
Com informações da Ascom IBGE

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