Governadores no segundo mandato miram Senado e eleições presidenciais em 2022
Eles já começaram a estruturar os planos para o futuro

Sem a chance de disputar um novo mandato, por terem sido reeleitos em 2018, governadores de dez estados já começaram a estruturar os planos para o futuro, que passam por disputas ao Senado e até mesmo articulações para a eleição presidencial. Em alguns casos, a necessidade de manutenção de alianças locais pode empurrar os atuais governantes para um período fora da política.
O grupo de governadores que não podem concorrer novamente é formado por Belivaldo Chagas (PSD), de Sergipe; Camilo Santana (PT), do Ceará; Flávio Dino (PCdoB), do Maranhão; Mauro Carlesse (DEM), do Tocantins; Paulo Câmara (PSB), de Pernambuco; Reinaldo Azambuja (PSDB), do Mato Grosso do Sul; Renan Filho (MDB), de Alagoas; Rui Costa (PT), da Bahia; Waldez Goés (PDT), do Amapá; e Wellington Dias (PT), do Piauí.
Caso optem por disputar qualquer cargo, os chefes dos executivos estaduais serão obrigados a renunciar até abril de 2022. Citado como um nome para concorrer ao Palácio do Planalto, Flávio Dino prefere deixar em aberto o posto que disputará. Ele enxerga o Senado como um caminho natural, mas admite tentar uma vaga de deputado federal para ajudar o PCdoB a superar a cláusula de barreira no ano que vem.
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