Educação

Fapepi e Sesapi debatem proposta de criação de Centro de Inteligência

Fapepi e Sesapi debatem proposta de criação de Centro de Inteligência

  • sábado, 14 de janeiro de 2017

Foto: GoogleFapepi e Sesapi
Fapepi e Sesapi
O presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi), Francisco Guedes, esteve reunido com o Secretário de Saúde do Piauí, Francisco de Assis e Oliveira Costa, na quinta-feira (12) para tratar sobre a proposta de criação de um Centro de Inteligência para Doenças Tropicais Emergentes e Negligenciadas (CIDTEN). Também estiveram presentes o diretor técnico-científico da Fapepi, Albemerc Moura de Moraes e o professor doutor Carlos Henrique Nery Costa da Universidade Federal do Piauí (UFPI)
O projeto é de pesquisadores da UFPI coordenado pelo professor Carlos Henrique. Doenças tropicais emergentes e negligenciadas são um conjunto de enfermidades com poucas políticas públicas de combate e prevenção, além de não responderem satisfatoriamente às medias de controle. Doenças como calazar, tuberculose, lepra, dengue, zika e chikungunya. Juntam-se a essas também a doença de Chagas, parasitoses intestinais, a malária e a encefalite do Nilo Ocidental, que atingem principalmente a população pobre do país.
Não apenas as infecções são preocupantes. O alto de índice de morte no trânsito por acidentes com motos no Piauí também está incluído como agravo a saúde pública.
Para Francisco Guedes é preciso dar mais apoio a esses pesquisadores e buscar os recursos necessário para a construção do centro. “O Piauí já tem vários pesquisadores nessa linha de pesquisa em doenças emergentes, negligenciadas e tropicais, inclusive desenvolvendo uma vacina contra o calazar, por exemplo. Nós precisamos dar mais apoio a eles. E fomos buscar parcerias com a secretaria estadual de saúde, onde a proposta foi muito bem recebida pelo secretário. Vamos buscar recursos a nível nacional e internacional para montar esse grande centro de referência”, afirmou.
O CIDTEN objetiva se tornar um centro de inteligência capaz de formular políticas públicas, desenhar estudos e pesquisas sobre os principais agravos na área de doenças tropicais presentes no Piauí. O professor Carlos Henrique Nery Costa, explica as possibilidades criadas com a futura instalação do Centro.
"O centro pode dar apoio à saúde estadual na formulação de políticas públicas e síntese de conhecimentos. Tudo isso deve ser organizado e o centro de inteligência com epidemiologistas, cientistas, com laboratório será capaz de formular políticas sanitaristas da Secretaria de Saúde. Com isso, o Estado vai estar habilitado não só a responder adequadamente seus dilemas sanitários, mas também a propor investigações e inovações que irão servir a outras regiões do país. Vamos colocar o Piauí como protagonista da ciência e das políticas em doenças tropicais no mundo”.
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