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Energia eólica no Piauí e a torcida do contra

Energia eólica no Piauí e a torcida do contra

Repercute nos grupos de internet e celular textos que questionam os benefícios do investimentos em energia solar que está sendo feito no Piauí. Ora, ora... a torcida do contra não deixaria passar. Trata-se do maior parque de energia solar da América do Sul. Sim. No Piauí. Tem benefícios sociais? Tem sim. Qualquer estado daria. Tem geração de emprego? Com certeza. São mais de 2 mil empregos gerados na região.
Quem sempre reclamou da seca no Piauí e agora ver ser aproveitado esse sol intenso que nos assola, realmente não deve estar satisfeito. É a síndrome do "patinho feio" que infelizmente ainda acomete alguns.
O parque solar de Nova Olinda supera a capacidade elétrica da barragem de Boa Esperança, o que demonstra a possibilidade das energias renováveis enquanto novos empreendimentos com impacto ambiental quase nulo, diferente da construção de hidroelétricas, por exemplo. Nova Olinda evitou a emissão de 350 mil toneladas de CO2. Ainda foram plantadas 96 mil mudas de espécies nativas na área de instalação do parque.
Com capacidade instalada de 292 Megawatts (MW) e investimento de cerca de US$ 300 milhões, a usina tem a capacidade elétrica de abastecer 300 mil famílias. São 930 mil painéis solares espalhados por 690 hectares (equivalente a 700 campos de futebol). Toda a potência produzida no parque é transmitida de sua subestação própria para a subestação da Chesf em São João do Piauí, por onde é fornecida para o sistema nacional de distribuição elétrica.
Os prefeitos de Ribeira e São João do Piauí contaram no Portal do Governo do Piauí sobre os reflexos que o empreendimento tem trazido para os municípios. "Essa usina veio para transformar a realidade do nosso município . Gerou emprego e renda e trouxe benefícios com o ISS, recursos importantes que dão estabilidade para a gestão municipal, com o pagamento do funcionalismo em dia e dos fornecedores, melhora a qualidade de vida das pessoas na Saúde e na Educação", avalia o prefeito de Ribeira, Arnaldo Araújo.
Para o prefeito de São João do Piauí, Nova Olinda traz reflexos que vão além da economia. "Não somente a economia, também ganha com isso a cultura, com o intercâmbio cultural de todos nós, nordestinos, com alguns europeus, italianos e espanhóis. A região Nordeste e a região de São João entram no campo internacional de tecnologia e cultura", destacou o prefeito Gil Carlos.
Municípios piauienses como Lagoa do Barro, Queimada Nova e São Gonçalo do Gurguéia são possíveis palcos futuros de produção de energia renovável no estado. Aqui jaz o futuro!
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