Pensar Piauí

"É padrinho cachaça!", diz padre ao negar batismo a uma criança

O caso aconteceu , na cidade de Propriá, Sergipe

Foto: DivulgaçãoBatismo
Batismo

A8SE - O caso aconteceu na última quarta-feira (3). A confusão foi entre padre Rones e Gleidson Alves dos Santos, que era padrinho de uma das crianças que seriam batizadas. Segundo Gleidson, durante a cerimônia, o padre perguntou a ele o nome da afilhada, mas ao não conseguir recordar, o religioso teria sido rude e iniciado uma discussão.

“Eu tinha esquecido e perguntei à minha esposa, que estava perto. Aí ele estourou e perguntou 'que padrinho é esse não sabe o nome da criança?' aí eu disse 'rapaz, venha com calma, me respeite', ele ficou brabo e falou 'é padrinho cachaça, fedor de cachaça aqui', se estourou e disse que não ia batizar mais não", contou Gleidson.

Ainda de acordo com Gleidson, ele não estava embriagado, como sugeriu o padre. "Nem beber, eu bebo para ele me chamar de cachaceiro", narrou. Depois da confusão, ao ter o batismo negado, Gleidson e família se retiraram da igreja e foram para casa.

Nesta sexta-feira (5), o padre Rones Soares Buzaim se pronunciou sobre a confusão registrada durante batismo na paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e São Miguel Arcanjo, no povoado Santa Cruz, na cidade de Propriá.

O religioso pediu desculpa pela confusão ocorrida durante a celebração. "Dirijo meu pedido de perdão, especialmente, a família da criança que seria batizada e, pessoalmente, ao padrinho, principais afetados pelo meu ato. Reconheço que me exaltei e acabei com extrapolar os limites do bom senso", disse.

Sobre o ocorrido entre o sacerdote e o fiel, o bispo de Propriá, Dom Vítor Agnaldo de Menezes, também se manifestou. Ele disse que tomou conhecimento dos fatos. "[...] já atua, dentro da realidade pastoral, no sentido de compreender todo o contexto do ocorrido, com a prudência e cautela que o caso exige, a fim de adotar as providências canônicas pertinentes", explicou.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS