“Diminuir o tamanho do Centrão é tão importante quanto a vitória de Lula”, diz Liana Cirne Lins
“Essa campanha vai ter muito forte a prioridade partidária para eleger um Congresso que não possa sequestrar Lula presidente”
A vereadora de Recife Liana Cirne Lins (PT) afirmou, em entrevista ao 247, que lideranças do Partido dos Trabalhadores instruíram seus quadros a priorizar as eleições de nível nacional. De acordo com a lista de prioridades, a eleição de governadores está subordinada à formação de uma grande bancada no Congresso Nacional e à vitória do ex-presidente Lula sobre Jair Bolsonaro.
“A campanha de 2022 tem duas prioridades antes de quaisquer outras: eleger Lula e eleger uma grande bancada na Câmara. A terceira prioridade é o Senado. A quarta é a eleição de governadoras e governadores. A eleição para os governos estaduais é apenas a quarta prioridade e se subordina às demais, especialmente às duas primeiras”, afirmou a vereadora.
Lins destacou a importância de formar um Congresso Nacional amigável a Lula, que não impeça a realização de suas promessas de campanha. “Essa é a prioridade máxima, resgatar o país do fascismo, restaurar direitos para o povo. Isso o Lula não pode fazer sem a bancada de deputados federais e senadores. Essa campanha vai ter muito forte a prioridade partidária para eleger um Congresso Nacional que não possa sequestrar Lula Presidente da República, como eram outros congressos nacionais”, disse.
“Lula há muito tempo diz: precisamos de representantes comprometidos com os nossos sindicatos, com a reforma agrária, com os direitos das minorias, porque se a gente elege Lula presidente e um Congresso Nacional fundamentalista, reacionário, conservador… Então, tão importante quanto é eleger uma bancada de deputados e senadores progressistas e diminuir o tamanho do Centrão”, defendeu.
A vereadora alertou, ainda, para alianças com partidos do Centrão, que, no passado, dificultavam os governos petistas. “O PP, o DEM, o PL, os partidos do Centrão travavam as pautas do Congresso Nacional se o Lula não fizesse as indicações que eles exigiam. Nunca foi um governo de coalizão, vamos parar com essa bobagem”.
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