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Congresso vê limite de 2 anos para Bolsa Família fora do teto, e PT admite ceder

Partido prefere validade de ao menos 4 anos para proposta, mas integrantes falam que podem aceitar redução por aprovação da PEC

Foto: Alessandro DantasEquipe de Transição entrega ao Congresso, proposta de emenda à Constituição (PEC BOLSA FAMÌLIA)
Equipe de Transição entrega ao Congresso, proposta de emenda à Constituição (PEC BOLSA FAMÌLIA)

A cúpula do Congresso Nacional e lideranças partidárias concluíram que a PEC (proposta de emenda à Constituição) da Transição, vista pelo PT como fundamental para garantir a execução de promessas eleitorais, só tem chances de ser aprovada se tiver um prazo máximo de dois anos.

A proposta, que tira o Bolsa Família do teto de gastos e permite a execução de outras despesas, foi apresentada originalmente pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) a líderes partidários na semana passada sem um prazo definido –o que, na prática, tornaria a medida permanente.

Embora publicamente mantenham o discurso em defesa desse tempo, caciques do PT dizem, sob reserva, já estar precificado, dentro da sigla, que a excepcionalidade acabará ficando em apenas dois anos.

Petistas preveem que o período de validade da PEC será negociado durante a análise da proposta na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, primeira etapa de tramitação da matéria na Casa.

A negociação deve se dar com o presidente do colegiado, senador Davi Alcolumbre (União-AP), que busca o apoio do PT para disputar a presidência do Senado em 2025.

Na Câmara, também já está acertado com o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), nos bastidores, que o período máximo possível de ser aprovado da PEC são dois anos.

Com informações do Metrópoles Folha de S.Paulo

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