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Começa II Congresso Internacional de Ensino de Espanhol

Começa II Congresso Internacional de Ensino de Espanhol

O Centro de Formação Antonino Freire sedia o II Congresso Internacional de Ensino de Espanhol no Brasil, que começou na noite desta quinta, 27, e se estende até o dia 30 de junho. A mesa de abertura tratou do tema "Formação Docente, Ensino de Espanhol no Brasil e Crítica Literária: Avanços e Desafios", com os professores: Dra. Gretel Eres Fernandez (USP), Dra. Margareth Torres de Alencar Costa (UESPI); Dr. Sebastião Alves Teixeira Lopes (UFPI) e o professor Carlos Alberto Pereira da Silva (SEDUC-PI).
Paralelo ao II Congresso também estão sendo realizados o III Colóquio do Núcleo de Estudantes Hispânicos; o II Seminário de Práticas Docentes do PARFOR (UESPI) e o I Simpósio Internacional de Crítica Literária (UFPI) e o Curso de Formação Continuada para Professores de Espanhol da rede pública estadual e privada. A programação conta com mesa-redonda, minicursos, oficinas, comunicação oral, atividades culturais, apresentação do filme "O Retorno do Filho", seguido de um bate papo com o cineasta Douglas Machado.
Durante a abertura do Congresso, a organizadora geral do evento, Dra. Margareth Torres de Alencar Costa (UESPI) fez uma homenagem ao superintendente de ensino Carlos Alberto Pereira em agradecimento ao apoio a embaixada da Espanha durante o evento; ao reitor da UESPI, Nouga Nouga Cardoso, pelas parcerias estabelecidas com os órgãos municipais e internacionais, ao Pro Reitor de Extensão e Assuntos Estudantis, Dr. Raimundo Dutra e a diretora da Escola de Governo, Janaina Mapurunga.
A representante da Espanha, Carmen Madrago, destacou a importância das parcerias travadas com a UESPI, Seduc e Embaixada da Espanha para concretização do Congresso que está sendo realizado. "Só temos a agradecer a Seduc e UESPI pelo apoio e parceria", disse.
De acordo com o Superintendente de Ensino Superior, Carlos Alberto Pereira, o investimento feito em eventos de formação continuada como esse tem como foco a formação de professores, melhorando assim a qualidade dos serviços prestados aos alunos (clientes). "Esse encontro enche de orgulho a administração superior da faculdade", complementa o reitor da UESPI, Nouga Cardoso.
Durante a palestra de abertura do Congresso um dos pontos que causou polêmica foi a Lei 13.145/17, que torna facultativo o ensino de espanhol na rede pública de ensino. Isso ganha maiores proporções em uma época em que a Base Nacional Curricular estabelece, por exemplo, a exploração da Linguagem e suas Tecnologias ( que inclui diversas línguas) não está coerente com o a lei que exclui o Espanhol da formação básica dos alunos ao torna-lo facultativo. "Isso é um retrocesso. Na prática o que se percebe é que só se cumpre o mínimo estabelecido na lei. É a primeira vez que se impõe uma única língua na formação de nossos alunos", avalia a Dra. Gretel Eres.

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