Política

CGU indica que 2,3 mil militares ocupam cargos no governo de forma irregular

Relatório divulgado pelo Estadão mostra irregularidades que vão do acúmulo de funções simultâneas ao recebimento dobrado de salários

  • segunda-feira, 11 de julho de 2022

Foto: ReproduçãoExército brasileiro
Exército brasileiro

 

Uma auditoria realizada pela CGU, e divulgada nesta segunda-feira (11) pelo Estadão, mostra que 2.327 militares e pensionistas ocupam cargos públicos de forma irregular no governo.

O relatório foi concluído em junho de 2022, com base em informações dos ministérios da Defesa e da Economia de dezembro de 2020.

As irregularidades vão do acúmulo de funções simultâneas no governo por militares da ativa ao recebimento dobrado de salários.

O órgão de controle indica também que 729 agentes das Forças Armadas e pensionistas receberam acima do teto constitucional no período analisado.

Em 2020, ano do recorte feito pelo CGU, o salário teto no País era de R$ 39.293,32, valor recebido pelos ministro do STF na época.

O contingente de militares a serviço do governo em cargos públicos triplicou na gestão Bolsonaro, ultrapassando a marca de 6 mil pessoas, segundo levantamento do TCU.

Com informações do Antagonista 

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