Carta pela Democracia é lida em ato na USP
Documento feito por juristas recebeu 925 mil assinaturas de políticos, entidades sindicais, empresários, professores, artistas e cidadãos

A Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito é lida na manhã desta quinta-feira (11/8) no Pátio das Arcadas, na área interna da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), na capital de São Paulo.
O documento começou receber apoio em 26 de julho e conta com 925 mil assinaturas. Entre os signatários estão políticos, entidades sindicais, empresários, professores, artistas e demais cidadãos.
A iniciativa de juristas surgiu após diversos ataques do presidente Jair Bolsonaro ao sistema eleitoral brasileiro e às urnas eletrônicas.
“Nós, da USP, perdemos vidas preciosas durante um período de exceção, as cicatrizes ainda são visíveis, vidas que foram ceifadas pela repressão ou livre pensamento. Nesse período, perdemos 47 pessoas que eram parte de nossa comunidade, nós não esquecemos e não esqueceremos. Aqueles que rejeitam e agridem a democracia não protegem o saber, a ciência, o pensamento e não amam a universidade”, disse o professor Carlos Gilberto Carlotti Júnior, reitor da USP, que abriu o evento.
Entre os presentes, estão Fernando Haddad, Márcio França, Joice Hasselmann, além de juristas, representantes de instituições que assinaram a carta e os signatários da Carta aos Brasileiros de 1977, documento contra a Ditadura Militar e que pedia uma Assembleia Nacional Constituinte.
Armínio Fraga, do IEPS, Oscar Vilhena Vieira, advogado e membro da Comissão Arns e do Comitê do Manifesto, Telma Aparecida, da CUT, e Beatriz Lorenzo do Nascimento, da Coalizão Negra por Direito, foram alguns dos que já discursaram no evento.
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Com informações do Metrópoles
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