Política

Caminhoneiros retomam bloqueios antidemocráticos nas estradas

Há bloqueios em estradas de pelo menos dois estados: cinco em Rondônia e três paralisações parciais em Mato Grosso

  • sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Foto: Reprodução/jornal NHBloqueios antidemocráticos de caminhoneiros
Bloqueios antidemocráticos de caminhoneiros

Caminhoneiros retomaram, nesta sexta-feira (18), alguns bloqueios e protestos antidemocráticos nas rodovias do país. Há bloqueios em estradas de pelo menos dois estados: cinco em Rondônia e três paralisações parciais em Mato Grosso. Também foram relatadas manifestações de caminhoneiros sem a interdição das pistas.

Os bloqueios em Rondônia ocorrem na BR-264, nas cidades de Vilhena, Cacoal, Presidente Médici e Ji-Paraná, segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Também houve registro de protestos de caminhoneiros no Rio de Janeiro, na BR-116, BR-101, BR-040, BR-393 e BR-493. Nesta madrugada, ocorreram bloqueios em rodovias que passam por Cristalina, no entorno do Distrito Federal, mas a via foi liberada pela PRF ainda de manhã.


O líder de caminhoneiros, Eliseu Rosário, convocou a categoria para a paralisação. “Nós não estamos em uma movimentação de paralisação, nós estamos em uma guerra. E pedimos também que a PRF nos ajude e não venha se intrometer, porque, se vier, não vai ser coisa boa, porque guerra é guerra”, disse em vídeo publicado nas redes sociais.

No último sábado (12), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o bloqueio imediato das contas bancárias de 43 pessoas supostamente envolvidas nas manifestações golpistas realizadas por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) contra o resultado das eleições.

Também foi determinado pelo magistrado que a PF colha depoimentos de todas as empresas e pessoas listadas em até dez dias. Moraes ainda pediu que diligências necessárias para apurar o caso sejam indicadas.

Na decisão, ele destacou que bolsonaristas querem “propagar o descumprimento e desrespeito ao resultado do pleito eleitoral”.


Com informações do DCM 

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