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Brasileiros seguem abandonados por Bolsonaro na Ucrânia

Hoje não há, porém, expectativa para que os dois aviões da FAB destacados para essa missão deixem o solo nacional rumo à Ucrânia

Foto: ReproduçãoMinistérios da Educação e do Trabalho tiveram maiores cortes feitos por Bolsonaro
Bolsonaro

Acredite se quiser: pelo menos 80 brasileiros que ainda estão em solo ucraniano ou na região de fronteira daquele país seguem sem uma perspectiva de resgate pelo governo brasileiro em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). E Jair Bolsonaro (PL) segue sem ajudar essas pessoas.

Os integrantes do governo relataram que sete diplomatas e um representante do Ministério da Defesa estão na região para coordenarem e planejarem o retorno dos brasileiros que querem voltar ao país. Hoje não há, porém, expectativa para que os dois aviões da FAB destacados para essa missão deixem o solo nacional rumo à Ucrânia ou países vizinhos.

Segundo essas fontes para a Coluna de Bela Megale, no Globo, o envio das aeronaves vai depender do agravamento da situação na região e o número de cidadãos que querem retornar ao país, pois hoje nem todos desejam ser repatriados.

O que diz o governo Bolsonaro?

Os membros do governo envolvidos nos resgates afirmam que os brasileiros que se encontram na Romênia e Polônia estão em contato constante com as embaixadas e em segurança.

Por meio de nota o Itamaraty informou que o grupo de trabalho “Brasileiros na Ucrânia” e a Embaixada em Kiev, com o auxílio das demais embaixadas do Brasil na região, “acompanham ativamente a situação e permanecem em contato com os brasileiros que permanecem em solo ucraniano”.

O Ministério das Relações Exteriores afirmou que está prevista “a possibilidade de resgate quando as condições de segurança permitirem”. Na terça-feira, previa-se que os aviões de resgate da FAB seguissem até a Polônia, mas essa ação acabou não se efetivando.

Além disso, o governo zerou as alíquotas do imposto de importação sobre jet-skis, balões e dirigíveis, informou o Ministério da Economia nessa quarta (2). A decisão da Câmara de Comércio Exterior, publicada no Diário Oficial da União, entrará em vigor em 10 dias. É o governo que só pensa em si mesmo.

Com informações do DCM 

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