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A influência do Brasil na eleição da Argentina

A escolha do novo presidente da Argentina será decidida no segundo turno entre Sergio Massa e Javier Milei

Foto: ReproduçãoLula e Sergio Massa
Lula e Sergio Massa

 

A escolha do novo presidente da Argentina será decidida no segundo turno, em 19 de novembro. Sergio Massa saiu na frente com 36,64% dos votos válidos, contra o candidato de extrema-direita, Javier Milei, que ficou com 30,01%. O Brasil teve participação ativa nesse resultado. 

Os jornalistas argentinos consideram a participação de Lula fundamental. Lula teria dito para Massa deixar de se preocupar com os dólares e começar a pensar em como vencer Milei nas eleições. De acordo com os jornalistas, Lula estaria “obcecado” com a Argentina e teria grandes preocupações com uma possível vitória do candidato liberal e mais um avanço da direita na América do Sul. 


Por outro lado, a direita também se mobilizou no Brasil e representantes deles foram para Argentina, como é o exemplo do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) que durante uma entrevista a um canal de TV argentino, teve sua transmissão interrompida ao vivo ao apoiar o armamento da população. 

"Quando estamos falando de armas de fogo... E não é tão simples assim: não se pode ter problemas com a polícia, com a Justiça, há uma idade mínima. No Brasil é necessário fazer um teste prático de disparo... Então, avançar na (liberação) de armas de fogo para os cidadãos significa dar condições para sua legítima defesa, para que eles sejam...", justificava o filho de Jair Bolsonaro, quando foi interrompido.

Veja: 

A presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, também se posicionou comemorou o resultado nas redes sociais. 

"Sergio Massa à frente de Milei é a melhor notícia que a gente podia ter hoje. Los hermanos mandando bem contra o fascismo e Bolsonaro pé frio!" - escreveu a líder petista na rede social X, antigo Twitter. 

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