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50 anos da morte do Comandante Che Guevara

50 anos da morte do Comandante Che Guevara

Amanhã completam-se 50 anos da morte de Che Guevara. Um momento singular para aqueles que pensam o mundo pelo viés da esquerda. Ernesto Guevara de la Serna, conhecido como "Che" Guevara nasceu em Rosário-Argentina, em 14 de junho de 1928. Sua morte aconteceu em La Higuera-Bolívia, em 9 de outubro de 1967), foi um guerrilheiro, político, jornalista, escritor e médico.
Guevara foi um dos ideólogos e comandantes que lideraram a Revolução Cubana que levou a um novo regime político em Cuba. Ele participou desde então, até 1965, da reorganização do Estado cubano, desempenhando vários altos cargos da sua administração e de seu governo, principalmente na área econômica, como presidente do Banco Nacional e como Ministro da Indústria, e também na área diplomática, encarregado de várias missões internacionais. Convencido da necessidade de estender a luta armada revolucionária a todo o Terceiro Mundo, Che Guevara impulsionou a instalação de grupos guerrilheiros em vários países da América Latina. Entre 1965 e 1967, lutou no Congo e na Bolívia, onde foi capturado e assassinado de maneira clandestina e sumária pelo exército boliviano, em colaboração com a CIA, em 9 de outubro de 1967. A sua figura desperta grandes paixões, a favor e contra, na opinião pública, e converteu-se em um símbolo de importância mundial. Foi considerado pela revista norte-americana Time uma das cem personalidades mais importantes do século XX. Para muitos dos seus partidários, representa a rebeldia, a luta contra a injustiça social e o espírito incorruptível. Seu retrato fotográfico, obra de Alberto Korda, é uma das imagens mais reproduzidas do mundo e um dos ícones do movimento contracultural. Tanto a fotografia original como suas variantes, algumas apenas com o contorno do seu rosto, têm sido intensamente reproduzidas, para uso simbólico, artístico ou publicitário.

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