O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, adotou uma postura mais firme no combate à desinformação, desmentindo nesta quinta-feira (9) rumores sobre a criação de uma suposta taxação de transações via Pix. As fake news se intensificaram nas redes sociais após a implementação de novas regras de fiscalização da Receita Federal, que ampliam o monitoramento das transações financeiras, mas não envolvem a criação de impostos.
“Imposto sobre Pix. Mentira. Imposto sobre quem compra dólar. Mentira. Imposto sobre quem tem animal de estimação. Mentira”, afirmou Haddad em um vídeo publicado no perfil oficial do Ministério da Fazenda no Instagram. O ministro destacou uma nova estratégia de comunicação para enfrentar a disseminação de informações falsas, especialmente por setores da extrema-direita.
Loading...
Embora a Receita Federal já tivesse emitido um esclarecimento negando qualquer intenção de tributar transações via Pix, a fala de Haddad reforçou a mensagem de forma categórica. As novas regras de fiscalização exigem que instituições financeiras e operadoras de pagamento, como bancos digitais e plataformas de crédito, informem ao Fisco transações de R$ 5 mil ou mais realizadas por pessoas físicas e de R$ 15 mil ou mais realizadas por pessoas jurídicas.
Anteriormente, apenas bancos e cooperativas de crédito eram obrigados a reportar essas informações. Haddad explicou que “para o cidadão comum, nada muda. Quem reporta os dados são as instituições que intermediam as transações”, desmentindo as interpretações equivocadas que circularam nas redes sociais.
A atuação do ministro reflete a necessidade de uma resposta mais enérgica à crescente onda de desinformação nas plataformas digitais, que frequentemente busca desestabilizar políticas públicas e semear desconfiança no governo federal.
Veja mais em:
Pura má fé: Osmar Terra divulga deepfake sobre taxas: "Imposto do cachorrinho de estimação"