“Amor é o que dá sentindo a vida. Deus é amor. O amor é uma decisão, uma escolha que traz consequências”.
“Eu não trabalho com pessoas em situação de rua, eu convivo com eles”.
“O neopentecostal é um fenômeno cultural, mundial, presente inclusive na igreja católica, mas não é uma coisa natural, surgiu a partir do Consenso de Washington”.
“Não devemos excluir o grupo que não tem religião. A solidariedade não é uma dimensão religiosa, é humana. Nunca usar de princípios religiosos para ameaçar, discriminar, dogmatizar e para condenar o outro que pensa diferente”.
“Eu vou ficar ofendido no dia que me chamarem de capitalista”.
“As religiões são instrumentos (para humanizar a vida), não é fim em si mesmo”.
Essas foram algumas das afirmações que o padre Júlio Lancellotti fez, em entrevista exclusiva, nesta terça-feira (4) ao jornalista Oscar de Barros.
Lancellotti é pároco da Igreja São Miguel Arcanjo, no bairro da Mooca, em São Paulo. Lá o padre convive com moradores em situação de rua. Em sua trajetória dedicou-se também a jovens encarcerados, portadores de HIV e a população LGBTQI+.
Por tudo isso, já foi alvo de duras críticas.
Ao pensarpiauí ele saudou os padres, 4 de agosto se comemora o Dia do Padre. Falou do amor entre os seres humanos, explicou o fenômeno dos neopentecostais, fez referências à Maria Madalena e a escolha de Jesus para que uma mulher anunciasse a ressurreição.
Destacou também a dura realidade da população em situação de rua de São Paulo.
Veja a entrevista completa aqui:
Veja também:
Manoel, o operário de Deus e padre dos “Manés” foi levado aos céus pela Covid 19