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Wellington Dias quer Brasil fora do Mapa da Fome até 2026

País retornou ao Mapa em 2022, mas reduziu em 24,4 milhões de pessoas em 2023 segundo o IBGE.

Foto: ReproduçãoWellington Dias
Wellington Dias

O Brasil passou toda a década de 1990 e 2000 criando e implementando estratégias para tirar o país do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU) até que, em 2014, atingiu este feito e pôde assim garantir segurança alimentar e nutricional aos seus nacionais. Em 2022, todo esse esforço cessou com o retorno do país ao Mapa, onde 33 milhões de pessoas não sabiam se fariam alguma refeição durante o dia.

Em 2023, os números começaram a mudar e o país retirou 24,4 milhões de pessoas da situação de fome no país, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domícilios Contínua (PNAD-C) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, publicada em abril de 2024. Isso represente uma queda de 11,4 pontos percentuais no número de famílias que estavam privadas de alimento durante o primeiro ano do terceiro governo Lula.

Em visita as obras do rebaixamento da Avenida João XXIII, em Teresina, Wellington Dias, Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) afirmou que a meta é que o Brasil alcance os requisitos para iniciar sua saída do Mapa da Fome entre 2024 e 2025.

“A meta é tirar o Brasil do Mapa da Fome.  Agora estamos aguardando para julho o anúncio do mapa da fome do mundo pela FAL. Para sair do mapa, são precisos três anos consecutivos, mas temos chances muito grandes para que, em 2024 ou 2025 o Brasil alcance o primeiro requisito para sair do mapa da fome”, relatou Dias.

O ministro ressaltou a importância do restabelecimento e aperfeiçoamento de programas brasileiros que combatam a fome e a extrema pobreza. Ele aliou a queda da fome ao Bolsa Família, mas também ao crescimento do salário mínimo e a queda de 11% no imposto da cesta básica.

“Isso significa que o Brasil está no rumo certo com um conjunto de programas que restabelecemos ou aperfeiçoamos no ano passado. O Bolsa Família, o crescimento do salário mínimo, crescimento da economia, saldo de emprego positivo, produção de alimentos e a queda em 11% no imposto da cesta básica. Tudo isso ajudou para que o Brasil tivesse crescimento de renda  resultando na maior redução de desigualdade para 8,3% da população”, finalizou.

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