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Maratona de programação da SEDUC: Guaribas tem projeto de Inteligência Artificial

A competição selecionará seis times para intercâmbio de um mês nos EUA e na Coreia do Sul.

Foto: Divulgação/SeducWashington Bandeira, secretário de Educação e estudantes no 1º Seduckathon
Washington Bandeira, secretário de Educação e estudantes no 1º Seduckathon

Alunos do 2º e 3º ano do ensino médio estão envolvidos em uma competição de programação organizada pela Secretaria de Educação (Seduc). O primeiro Seduckathon reúne nesta quinta-feira (25) no Centro de Convenções, estudantes dos Centros Estaduais de Ensino de Tempo Integral regularmente matriculados na disciplina de Desenvolvimento de Sistemas e Programação de Jogos.

Mas o que é um hackathon?

Bom, caso você não saiba, Hackathon significa maratona de programação. O termo resulta de uma combinação das palavras inglesas “hack” (programar de forma excepcional) e “marathon” (maratona).

Sendo assim, o Hackathon é um evento que reúne programadores, designers e outros profissionais ligados ao desenvolvimento de software para uma maratona de programação, cujo objetivo é desenvolver um software ou solução tecnológica que atenda a um fim específico. 

A maratona pode durar entre um dia ou uma semana. E ao final, você terá soluções surpreendentes…

O pensarpiauí conversou com Ana Luiza, membro da Seduc e uma das organizadoras do evento. De acordo com ela, os projetos visam criar soluções para problemas que os estudantes vivenciam em suas escolas através da tecnologia.

“Eles estão usando tecnologia e Inteligência Artificial para solucionar problemas que eles vivem todos os dias na escola e esta é uma oportunidade deles viverem isso na prática e sair do ambiente de sala de aula”, afirmou Ana.

Hoje, 10 times chegaram a fase final da competição, que tem seis vagas para que estudantes viagem e aprendam sobre o desenvolvimento tecnológico também fora do Brasil. São quatro vagas para estudos nos Estados Unidos, duas na Coreia do Sul e outras quatro bolsas de 10 meses para atividades a serem desenvolvidas no Brasil. O jurado Dimmy Magalhães falou uma pouco sobre a análise dos projetos.

“A Seduc selecionou inicialmente 30 projetos entre 1.500 alunos até chegarmos neste número de 10 projetos. A ideia é desenvolver soluções pra própria escola ou para a Seduc. Temos projetos para Análise Sentimental para auxiliar psicólogos, projetos que ajudam a selecionar livros e os mais variados, envolvendo internet das coisas, IA e programação.”, relatou Dimmy, que compõe um corpo de 10 jurados.

Do extremo-sul para o mundo

Os estudantes do CETI Paulo Freire trouxeram à tona o que o autor que dá nome a escola, localizada no município de Guaribas, distante 656 km de Teresina, e querem trazer a educação como prática de liberdade.

Eles desenvolveram um projeto que utiliza a Inteligência Artificial no processo de ensino e aprendizagem, para que professores e alunos possam identificar mais facilmente o que podem fazer para que o processo educacional seja melhorado. A aluna Fabiana Durte conversou conosco sobre o projeto EduLA.

“Nosso objetivo é que as pessoas vejam o quanto a tecnologia pode impactar de maneira positiva o nosso dia a dia e no processo de aprendizagem na escola”, relatou Duarte. “A gente visa utilizar a Inteligência Artificial através de uma plataforma com acesso para alunos e professores. Os estudantes, inicialmente passarão por uma avaliação e nela os professores saberão as habilidades e dificuldades dos alunos”, finalizou.

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