Pensar Piauí

Léo Índio e mulher que pichou "perdeu, mané" estão entre alvos da 26ª fase da Lesa Pátria

Entre as apreensões estão diversos armamentos, como revólveres e fuzis, carregadores e munições.

Foto: ReproduçãoLéo Índio e mulher que pichou 'perdeu, mané' estão entre alvos da 26ª fase da Lesa Pátria
Léo Índio e mulher que pichou "perdeu, mané" estão entre alvos da 26ª fase da Lesa Pátria

A Polícia Federal cumpre 18 mandados de busca e apreensão nesta terça (16) na 26ª fase da Operação Lesa Pátria, que investiga pessoas suspeitas de financiaram, fomentaram e promoveram os atos de 8 de janeiro de 2023 que levaram à invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) são cumpridos nos estados do Rio Grande do Norte (1); Santa Catarina (1); Pará (4); São Paulo (1); Minas Gerais (3); Espirito Santo (4); Tocantins (1) e Mato Grosso do Sul (3).

Entre os alvos estão Léo Índio, primo de Carlos, Eduardo e Flávio Bolsonaro; o coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) Jorge Naime; o deputado estadual Amauri Ribeiro (União-GO); o homem que quebrou um relógio histórico no Palácio do Panalto; e a mulher que pichou "perdeu, mané" na estátua da Justiça em frente ao STF.

De acordo com a PF, foi determinada também a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados para compensar ao poder público gastos na ordem de R$ 40 milhões para recuperação do patrimônio, como "imóveis, móveis e objetos" do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e STF..

Os fatos investigados, diz a PF, constituem em tese os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

Entre as apreensões feitas pela PF estão diversos armamentos, como revólveres e fuzis, carregadores e munições.

A nova fase da Operação Lesa Pátria ocorre cerca de um mês depois da última fase, realizada no final do mês de fevereiro e que mirou supostos financiadores do acampamento montado em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília.

Na ocasião, a PF cumpriu três mandados de prisão preventiva contra empresários suspeitos de abastecerem o acampamento, no Distrito Federal e em São Paulo. Também foram cumpridos, naquele dia, 24 mandados de busca e apreensão e sete de monitoramento eletrônico -- uma medida até então inédita em uma operação -- no Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Tocantins, Paraná, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo.

Imagens divulgadas pela PF naquele dia apontaram, entre os mandados cumpridos, a apreensão de duas armas, documentos e aparelhos celulares. A autoridade também apreendeu, no Tocantins, quantias em dinheiro de US$ 110 mil e 26 mil Euros.

Com informações do Gazeta do Povo

ÚLTIMAS NOTÍCIAS