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“Fala MDS”: podcast para discutir assistência social; confira

Podcast terá episódios semanais, publicados às sextas-feiras, e está disponível nas plataformas Spotify, Amazon e Deezer

Foto: ReproduçãoO podcast Fala MDS
O podcast Fala MDS

Estreou nesta sexta-feira (5/4) o “Fala MDS”, um programa em formato de podcast produzido pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e que tem o propósito de ser um bate-papo para tratar sobre proteção e assistência social, inclusão produtiva, políticas de cuidados e segurança alimentar.

O programa se propõe a divulgar também as ações e programas da pasta e dar transparência às ações, fornecendo informações sobre o Cadastro Único (CadÚnico), sobre as políticas públicas federais, como o Bolsa Família, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) ou o Sistema Único de Assistência Social, entre vários outros. O podcast terá episódios semanais, publicados às sextas-feiras, e está nas plataformas Spotify, Amazon e Deezer. Também está disponível para ser distribuído às rádios de todo o país.

Esse primeiro episódio aborda os esforços do MDS para, uma vez mais, impulsionar a saída do Brasil do Mapa da Fome – o dispositivo da Organização das Nações Unidas (ONU) para Alimentação e Agricultura (FAO) que mostra os níveis de insegurança alimentar ao redor do planeta.

O principal assunto do Fala MDS foi a estratégia do Governo Federal para reverter esse cenário, que já resultou na saída de 13 milhões de pessoas da situação de fome no Brasil em 2023. Além disso, foram 20 milhões de pessoas que superaram a condição da insegurança alimentar moderada — o que representa uma redução de 30% da insegurança alimentar total do país no ano passado.

O ministro Wellington Dias (MDS), convidado do episódio de estreia, comentou sobre este resultado, explicando a relação com as ações previstas no Plano Brasil sem Fome. “Somos um país continental, um país que tem já uma experiência, em 2003, quando o presidente Lula assumiu o primeiro mandato na Presidência e implementou o Sistema Único da Assistência Social, o Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional, a implementação da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional, o Plano de Erradicação da Pobreza”, listou.

“O que aconteceu em 2023 é muito potente e muito relevante. Para um ano, é a maior queda de redução de fome grave, que é a fome que pode matar, que é quando a pessoa não tem a condição nutricional adequada”, continuou Dias. “Encontramos o Brasil, em 2022, com 33 milhões de brasileiros em situação de fome. E, desde o ano de 2018, esse número só vem crescendo. Ali se desestruturou toda essa rede, deixou de se passar recursos para os municípios. Ao desestruturar, começou também a desorganizar a produção”, destacou.

Para o ministro, o Brasil produz mais do que suficiente para alimentar a população. “Mas o Plano que a gente trabalha, a gente planeja o que vamos produzir em cada região do Brasil. Temos hábitos alimentares diferentes, aquilo que as pessoas da região da Amazônia comem é diferente, em alguns aspectos, do Nordeste, do Sudeste, do Centro-Oeste, do Sul. É preciso uma garantia de balizamento de garantia nutricional, que é ter uma variedade de alimentos”, argumentou.

Dias falou sobre a reformulação do Bolsa Família. Dentro da cesta de benefícios estabelecida com a retomada do programa em 2023, cerca de 9,4 milhões de crianças de zero a seis anos das famílias atendidas recebem o Benefício Primeira Infância (BPI), no valor de R$ 150. Outras 12,4 milhões de crianças e adolescentes entre 7 e 16 anos incompletos recebem benefícios e, somam-se a elas, mais 2,7 milhões de adolescentes entre 16 e 18 anos incompletos. Cada pessoa (nessas faixas etárias) recebe adicional de R$ 50.

"É na fase dos primeiros dias de vida que a criança mais precisa de alimento, porque, se não, vai ter sequelas. Então, quando a gente repassa além de um valor por pessoa, mais R$ 150 para uma criança de até seis anos, é porque é ali a fase da formação cognitiva. E, quando está formando o cérebro e outros órgãos daquele ser humano, a alimentação é necessária”, finalizou o ministro.

Com informações do MDS

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