Cachorro Joca: a repercussão da morte do animal

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A morte do cachorro Joca, um golden retriever de quatro anos, teve grande repercussão nacional e acendeu o debate para a regulamentação do transporte de pets. Atualmente, as regras são estabelecidas por cada companhia aérea.

O presidente Lula prestou solidariedade.

Tutores de animais se reuniram neste sábado (27) no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba, em protesto pelo cão Joca, morto na segunda (22), enquanto era transportado em avião. Eles pediram justiça.

Em vídeos nas redes sociais, é possível vê-los acompanhados de seus cachorros. Em certo momento, os manifestantes gritaram "todos pelo Joca"

Nesta semana, outro protesto chamou atenção. Foi o da tutora de animais Luciana Athayde, 49, moradora de Fortaleza. Em um vídeo publicado no Instagram, ela —que cuida de sete cães e três gatos— pediu justiça

Luciana fez o protesto com seus animais. Eles apareceram com palavras que formam a frase: "Não somos bagagem, somos o amor da vida de alguém".

Após a repercussão do caso, a deputada federal Camila Jara (PT-MS) apresentou um projeto de lei (PL 1434/24) que propõe diretrizes para o transporte de animais. “Existem outros projetos de lei para regulamentar o transporte de animal de assistência emocional em cabines de aeronaves. O nosso projeto vai tramitar junto a esses, e assim vamos direcionar a discussão para um caminho mais abrangente, olhando não só para a condição de assistência emocional do tutor, mas para o direito do animal à segurança e ao conforto”, explica.

O cão Joca morreu na segunda (22) durante uma falha no transporte aéreo da Gollog, empresa da companhia aérea Gol. Da raça golden retriever, ele deveria ser levado do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) para Sinop (MT), onde seu tutor o aguardava, mas foi parar em Fortaleza.

Joca morreu em uma caixa de transporte.  O atestado de óbito do cachorro fala em parada cardiorrespiratória.