“Tragédia neoliberal e irresponsabilidade institucional", diz Dilma sobre privatização da Eletrobras
Ela classificou como "um crime contra o futuro" vender uma empresa que detém 60% da energia elétrica produzida com os grandes reservatórios de água

A ex-presidenta Dilma Rousseff criticou nesta quarta-feira (18) a privatização da Eletrobras, maior empresa de geração e transmissão de energia do Brasil, que pode ser autorizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Ex-ministra de Minas e Energia no governo Lula, Dilma alertou, através das redes sociais, que o Brasil vai abrir mão de sua soberania energética se privatizar a companhia. "Ao privatizar a Eletrobras, o Brasil abdica de sua soberania, perde competitividade, diminui o potencial de geração de energia renovável e penaliza todos os consumidores", escreveu Dilma.
A ex-presidenta classificou como "um crime contra o futuro" vender uma empresa que detém 60% da energia elétrica produzida por usinas com os grandes reservatórios de água. "Nenhum país do mundo - que se preze, é claro - comete tal desatino", avaliou.
"Com a privatização, os consumidores estarão submetidos a tarifas elevadas devido à prioridade do lucro. Tragédia neoliberal e irresponsabilidade institucional", acrescentou a ex-presidenta.
Vejas as publicações:
Ao privatizar a Eletrobras, o Brasil abdica de sua soberania, perde competitividade, diminui o potencial de geração de energia renovável e penaliza todos os consumidores.
— Dilma Rousseff (@dilmabr) May 18, 2022
É um crime contra o futuro vender uma empresa que detém 60% da energia elétrica produzida por usinas com os grandes reservatórios de água. Nenhum país do mundo - que se preze, é claro - comete tal desatino.
— Dilma Rousseff (@dilmabr) May 18, 2022
Se o valor da empresa for avaliado corretamente, face ao montante necessário, poderá produzir sua desnacionalização; as energias solar e eólica vão perder o backup automático.
— Dilma Rousseff (@dilmabr) May 18, 2022
Com a privatização, os consumidores estarão submetidos a tarifas elevadas devido à prioridade do lucro. Tragédia neoliberal e irresponsabilidade institucional.
— Dilma Rousseff (@dilmabr) May 18, 2022
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