Meio Ambiente

Piloto brasileiro registra erupção de vulcão durante voo na Itália

Felizmente, não há registro de vítimas ou feridos


Reprodução Piloto brasileiro registra erupção de vulcão durante voo na Itália
Piloto brasileiro registra erupção do Etna durante voo na Itália

O piloto brasileiro Rafael Santoro, de 39 anos, testemunhou um espetáculo raro na manhã desta segunda-feira, 2: a erupção do vulcão Etna, na Sicília, sul da Itália. Ele sobrevoava a região pilotando um avião comercial que partira de Barcelona, na Espanha, com destino a Doha, no Catar.

Em um vídeo compartilhado por Santoro nas redes sociais, é possível ver uma impressionante coluna de fumaça se erguendo do cume do vulcão. A erupção começou na noite de domingo, dia 1º, e se intensificou ao longo da segunda-feira, acompanhada por forte atividade sísmica.

“Já vi muita coisa no céu — satélites, cometas… — mas uma erupção vulcânica, nunca. Foi a primeira vez”, contou o piloto, que acumula 18 anos de experiência na aviação. “Achei interessantíssimo.”

Nos comentários do vídeo, internautas demonstraram surpresa e até preocupação com o fenômeno. Em resposta à atividade vulcânica, o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia da Itália emitiu um alerta de aviação no nível vermelho — o mais elevado — devido à densa coluna de cinzas expelida.

Apesar da gravidade do alerta, Santoro garantiu que o voo não correu riscos. O avião voava a 39 mil pés (cerca de 12 mil metros), bem acima da nuvem de fumaça, que atingia os 18 mil pés (aproximadamente 5.500 metros). “Como era de dia, dava para ver com clareza onde a fumaça estava. Estávamos bem acima dela”, explicou. Ele também ressaltou que a perspectiva das imagens pode dar a falsa impressão de proximidade maior do que a real.

Outros vídeos divulgados nas redes sociais mostram turistas surpresos com a erupção enquanto visitavam o Etna. Muitos deixaram o local às pressas ao verem a coluna de fumaça subir repentinamente. Felizmente, não há registro de vítimas ou feridos.

Além da fumaça, tremores de terra foram sentidos, causando o desabamento de parte da cratera. No entanto, os abalos se concentraram no cume do vulcão, a cerca de 2.900 metros de altitude, longe de áreas habitadas.

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