Política

Pedro Cardoso: artigo de Míriam Leitão sobre Moraes e Musk é “armadilha intelectual”

O ator foi às redes sociais comentar sobre um artigo publicado pela jornalista


Montagem Pensar Piauí Pedro Cardoso: artigo de Míriam Leitão sobre Moraes e Musk é “armadilha intelectual”
Míriam Leitão e Pedro Cardoso

Por Yurick Luz no DCM

O ator Pedro Cardoso foi às redes sociais na última sexta-feira (30) comentar sobre um artigo publicado pela colunista Míriam Leitão, no Globo, no qual ela fala sobre o embate entre o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e o bilionário Elon Musk. O ator chamou o conteúdo de Míriam de “armadilha intelectual”:

Venho ponderar sobre a armadilha intelectual que pode, talvez, haver na chamada da coluna de Míriam em O Globo de hoje. Primeiro: a “briga entre Moraes x Musk” não é uma BRIGA e não são duas PESSOAS que estariam brigando.

O que se passa é uma DESOBEDIÊNCIA de uma empresa a uma ordem judicial – legal! – do STF de um país soberano. Ao ser anunciada como “briga” pessoal de Morais induzi-se o leitor a uma inverdade. Inverdade esta que é justamente a propagada pela extrema-direita brasileira.

Outro ponto é anunciar para o futuro que a tal “briga” coloca o brasil em risco de “cair na armadilha do dono do X”.

O brasil JÁ CAIU nessa armadilha; e está dela tentando se libertar; essa é a verdade. Ao ler na coluna dela que o exército brasileiro faz uso dos serviços de tráfego de dados da empresa de Musk fiquei aterrorizado. Como então a nossa defesa é dependente de uma empresa privada estadunidense? Existe armadilha mais evidente do que esta?

Obrigar as empresas que operam no brasil a seguirem nossa lei não é expor-nos ao risco de armadilhas. É o oposto: É justa tentativa de nos livrarmos da armadilha que já caímos ao nos deixarmos dependentes para atividades essenciais da contemporaneidade de tecnologia e parque industrial que não dominamos e não possuímos.

E razão não há para que brasileiros não nos determinemos a dominar TUDO o que necessitamos. Por mim, melhor um correio mecânico que seja nosso do que um correio eletrônico que é estrangeiro.

O que é nosso, nos serve; e servirá até que tenhamos, por nós sozinhos ou em acordo justo com outros, desenvolvido em nossa casa possibilidades outras de comunicação.

Lembremos de Messias Jair batendo continência para bandeira estadunidense!

A armadilha na qual estamos é a que recorrentemente caímos: a de vender pedaços do nosso chão em lugar de nos empenharmos no trabalho intelectual de desenvolver conhecimento futuro: tecnologia e ideologia.

A chamada para a matéria de Míriam induz o leitor a uma compreensão equivocada da realidade; isso na minha muito particular opinião. Posso estar errado. Mas, penso: Está em disputa a soberania democrática e a autoestima da nacionalidade brasileira que ainda se esboça.

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