Paulão: carcereiro e "anjo da guarda" de Lula foi o primeiro a socorre-lo após queda no Alvorada
No momento da queda Janja estava ocupada com outras atividades.

O carcereiro de Lula na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, Paulo Rocha Gonçalves Junior, agora trabalha com o presidente em Brasília. Paulão, como Lula costuma chamá-lo, foi requisitado para atuar na Presidência da República ainda em 2023. Lá, o agente integra a equipe responsável pela segurança pessoal do presidente. Ele exerceu essa função durante a campanha de Lula em 2022.
Em 19 de outubro de 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sofreu uma queda no banheiro do Palácio da Alvorada, resultando em um corte na nuca que exigiu cinco pontos. Após o acidente, ele conseguiu se levantar e telefonou para sua equipe de segurança. O primeiro a atendê-lo, foi Paulão. No momento da queda, a primeira-dama, Janja, estava no andar térreo do Alvorada, ocupada com outras atividades.
Paulão esteve ao lado de Lula entre abril de 2018 e novembro de 2019, período em que o presidente esteve na carceragem da PF em Curitiba. Ele foi preso no âmbito da operação Lava Jato. O então detento e seu carcereiro acabaram se tornando amigos.
Nesse período, Lula perdeu o irmão, Genival, e o neto de 7 anos, Arthur. “Foi no meu ombro que ele chorou depois de saber da morte do neto”, disse Paulão à imprensa depois da eleição de Lula em 2022.
“Com a morte do irmão mais velho, o Lula ficou muito triste, mas o irmão tinha alguma idade, problemas de saúde, já a morte do neto ele sentiu como antinatural, como inesperada, foi o pior momento, sem dúvida, daqueles 580 dias”, lembrou o agente federal.
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