Os 13 maiores perdedores das eleições de 2022
Confira uma lista com os nomes
180 Graus - Em toda eleição há vencedores e perdedores e entre os que perdem há aqueles que amargam prejuízos para além do financeiro e de votos. Sacrificar reputação ou ganhar uma pecha de traidor ou interesseiro pode estar entre os piores legados que se pode levar de uma eleição.
Os tópicos abaixo não estão organizados por ordem de importância e as informações estão em separado apenas para efeito de melhor compreensão.
1. IPEC/TV Clube
O IPEC é o ex-Ibope. Em toda eleição repetem a parceria com a TV Clube na realização e divulgação de pesquisas eleitorais na tentativa de influenciar a militância. Sempre falham fragorosamente. É vergonhoso.
Nos bastidores da política, todos sabem como se dão as conversas com o IPEC. Talvez só a direção nacional da Globo não saiba. As curvas do instituto sempre iniciam fora do padrão e se ajustam, repentinamente, quando a eleição chega.
É realmente vergonhoso se medir uma eleição pelos dados do IPEC.
2. Ciro Nogueira
O primeiro grande erro do ministro Ciro foi o de acreditar que o outro lado era muito frágil. Nogueira nunca acreditou que existia capacidade política em Rafael Fonteles.
O segundo: Nogueira viciou-se em blefar e depositou muita confiança nos anúncios adesões. No fim das contas ele estava a anunciar adesões de pessoas sem qualquer relevância política.
Agora, ele segue na campanha do Bolsonaro como se nada de vexatório tivesse acontecido aqui no Piauí.
3. Instituto Credibilidade
O instituto construiu um histórico de acertos nas pesquisas eleitorais das últimas eleições. Inclusive, atendia a muitos prefeitos do Piauí.
Celso Nunes, sócio e diretor do instituto, é ligado ao deputado estadual Wilson Brandão, o que gera imbróglios para o instituto, pois sempre existe a especulação de influência política no trabalho técnico.
Dessa vez Celso se apaixonou publicamente por Bolsonaro e Silvio Mendes, abandonando a necessária isenção de todo instituto de pesquisa.
Enquanto a maioria dos institutos de pesquisa estava ajustando os números para não passar vergonha quando as urnas fossem abertas, Celso apresentou números que davam vitória certa para Silvio Mendes no primeiro turno.
Passou uma grande vergonha!
4. Joãozinho Félix
O prefeito de Campo Maior tentou ser liderança política da região norte do Piauí. Lançou o filho, Dogim Félix, candidato a deputado estadual e acreditava que seria eleito só por ser seu filho e descartou a necessidade de estrutura.
Comportou-se de maneira arrogante com lideranças. Dizia que daria 80% dos votos de seu município para Silvio e os números, nas urnas, foram bem diferentes.
Todos os seus candidatos perderam. Elmano para federal; Dogim para estadual; Joel, para o Senado e Silvo ao Governo. Já para Bolsonaro, nunca teve coragem de pedir voto.
5. Pastor Gessivaldo
O problema do pastor foi ter passado quatro anos mamando nas tetas do Governo. Ficou colado no Wellington Dias esse tempo todo e, de uma hora pra outra vira oposição.
Sua justificativa de que tinha de mudar de lado, pois os evangélicos não votam em Lula, se esvazia, pois eles não tem problema em votar no Rafael.
Gessivaldo acreditou que teria o dobro dos 29.216 votos conquistados, mas alcançou apenas pouco mais da metade dos votos de Jeová Alencar, que ficou com a única vaga do Republicanos na Alepi.
6. Evaldo Gomes
Evaldo caiu de 26 mil para apenas 20 mil votos e fracassou em eleger a filha, Fernanda Gomes, para a Câmara Federal. Zangou todos os aliados ao conduzir a quase totalidade da verba do Fundo Eleitoral de seu partido para Fernanda. Atitude fatal.
A filha não tinha como se eleger sozinha. O partido precisava da votação dos demais candidatos para fazer o quociente eleitoral mas, sem fôlego financeiro, Silas Freire e Viviane Moura tiveram votações anêmicas.
Evaldo Gomes sai bem menor dessa eleição. Durante a campanha manteve-se afastado do Rafael sendo, até mesmo, esnobe com o governador eleito.
7. Gessy Lima
Outra que sai da eleição bem menor do que entrou. Saiu de 50.221 votos em Teresina, quando ficou em terceiro na disputa pela Prefeitura em 2020 para 9.472 votos, agora.
Depois de ter o casamento dissolvido e exposto, perdeu o voto dos evangélicos. Demonstrou muita antipatia e arrogância durante os debates, perdendo votos e apoios.
Tem muito pouca chance de ser candidata a prefeita novamente em 2024.
8. Fabio Abreu
Perdeu antes de começar as eleições. O sentimento da população é de falta de segurança e vivenciam o medo de assaltos a todo instante. As facções chegaram, se instalaram e estão muito à vontade no Piauí.
Se reeleger para o segundo mandato em 2018 já foi uma façanha para Abreu. Reduziu votação de 132.719, em 2018 para 57.027 votos, agora.
Pelo menos por enquanto, sai da cena política, como a maior vítima da violência no estado.
9. Kleber Montezuma
Demonstrou que não é do ramo. A votação de 11.931 foi pífia para uma figura que acabou de ser a segunda mais votada para prefeito de Teresina.
Montezuma deve se recolher. Não dá nem pra analisar, pois é uma figura insignificante no cenário político.
10. Dr Pessoa
O prefeito de Teresina vem errando em seu comportamento. Desde o início vem negligenciando a administração e se preocupando com política. Pior é que não vai colher nenhum benefício de suas investidas eleitorais.
Seu partido, o Republicanos, não fez nenhum federal e seu candidato à Câmara, Thiago Duarte, conquistou apenas 19.035 votos.
Na Alepi, o Republicanos elegeu apenas Jeová Alencar que sequer consultou o Dr Pessoa quando tomou a decisão de romper com Rafael e seguir para os braços da oposição. Ele dará ouvidos ao prefeito antes de tomar qualquer decisão, no futuro?
Dr Pessoa parece não se dar conta da situação. Durante a eleição aparecia na TV como se fosse uma grande liderança com influência no pleito.
Segue enfraquecido rumo à eleição de 2024.
11. Apresentadores de TV
As eleições provaram que é cada macaco no seu galho. Nenhum dos apresentadores e jornalistas que se candidatou conseguiu se eleger. Os profissionais da TV acham que é só colocar o nome à disposição da sociedade e correr pro abraço no dia da eleição.
Não se faz política sem estrutura, apoios e propostas alinhadas com o anseio popular.
Política é bem mais do que comunicação. Aliás, nesse quesito em que os jornalistas candidatos teoricamente levariam vantagem é onde se revela a sua soberba. Eles acham que a estratégia de mídia também funciona para a política.
Não têm marqueteiros. Eles mesmos acham que são os marqueteiros.
12. Coronel Diego Melo
Foi a grande vergonha da eleição. O candidato que representa o presidente desistir na última hora é vergonhoso. Durante toda a eleição, Diego vivenciou uma gangorra entre o que ele queria e entre o Ciro queria para Silvio Mendes.
No cenário nacional, o PL fez 99 deputados federais, consolidando a maior bancada da Câmara. No cenário local, Diego Melo levou o partido a ser nada.
O grande líder de uma eleição estadual é candidato a governador. Logo depois de um debate em que insinua estar armado, ele renuncia à candidatura em nome de nada. Pior que nem o próprio Silvio Mendes estava lá, na hora do anúncio, para receber o apoio.
13. Silvio Mendes
O ex-prefeito de Teresina sofre a terceira derrota estadual seguida. Em 2010 perdeu para Wilson Martins, concorrendo como candidato ao Governo. Em seguida, em 2014 tentou a sorte como vice na campanha de Zé Filho, perdendo para Wellington Dias. Agora em 2020 é derrotado mais uma vez por Rafael Fonteles, marinheiro de primeira viagem.
Silvio já havia tentado ser o candidato a prefeito de Teresina em 2020 com apoio de Firmino Filho. Firmino preferiu perder com Kleber a apoiar Silvio.
Durante esta campanha ao Governo, Mendes manteve sua atitude arrogante de “passar carão” nas pessoas. Foi assim com jornalistas e até mesmo nos debates, com seus pares candidatos.
Perdeu-se em comentários que foram, reiteradas vezes, interpretados como racistas e não soube apresentar uma proposta quando foi questionado.
Com informações do 180 graus
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