Outros Temas

MTST vai às ruas pelo auxílio de R$ 600 e faz bloqueios em 8 estados

Manifestações acontecem em São Paulo, em Porto Alegre (RS), no Recife (PE), em Maceió (AL), em Goiânia (GO), em Diamantina (MG) e em Niterói (RJ)

  • sexta-feira, 7 de maio de 2021

Foto: MTSTAto em São Paulo
Ato em São Paulo nesta sexta 

 

247- Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) fazem protestos em oito estados, nesta sexta-feira (7), pelo pagamento de R$ 600 do auxílio emergencial, por moradias e contra o governo Bolsonaro. Estão sendo realizadas manifestações em cidades como São Paulo, em Porto Alegre (RS), no Recife (PE), em Maceió (AL), em Goiânia (GO), em Diamantina (MG) e em Niterói (RJ).

O benefício foi interrompido no dia 31 de dezembro. Foi retomado em 6 de abril, mas com valores de R$ 150, R$ 250 ou R$ 375 por domicílio. No primeiro semestre do ano passado, o auxílio começou com R$ 600/R$ 1.200 por família. Depois caiu para R$ 300/R$ 600 no segundo semestre. 

"Ninguém aguenta mais. Chegou o limite. Tem gente desempregada passando fome porque reduziram o auxílio emergencial. Tem gente sendo despejada por não conseguir pagar o aluguel", afirmou Guilherme Boulos, coordenador nacional do movimento. Os relatos de membros do MTST foram publicados pela coluna de Leonardo Sakamoto

A coordenadora estadual do MTST em São Paulo, Débora Lima afirmou que "esse novo auxílio pago pelo governo não dá nem para comprar uma cesta básica". "A inflação está lá em cima, com o arroz, o feijão, o óleo de soja muito caros. O brasileiro não come mais mistura, nem consegue botijão de gás - tem gente que voltou a cozinhar a lenha", disse. "Estamos nessa manifestação, que é pacífica, porque não dá mais para ficar parado", acrescentou.

Veja o vídeo que Guilherme Boulos compartilhou no Twitter:

O governo federal quase zerou os recursos do orçamento para as obras de moradia voltadas às famílias de baixa renda no programa Minha Casa, Minha Vida que estão em andamento. Do R$ 1,5 bilhão previsto, sobraram R$ 27 milhões. Uma redução de mais de 98%. O corte atinge a antiga faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida, com residências subsidiadas, para famílias com orçamento de até R$ 1.800 mensais.

Siga nas redes sociais

Deixe sua opinião: