Saúde

Médico é suspeito de dopar namorada e fazer aborto

O caso aconteceu em Pirenópolis, no Entorno de Brasília

  • sábado, 2 de novembro de 2024
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Reprodução Médico é suspeito de dopar namorada e fazer aborto
Gravidez

Em Goiânia, uma mulher de 27 anos acusa o namorado, de 25 anos de realizar um aborto sem consentimento, após dopá-la. Ele é médico. A situação ocorreu em Pirenópolis, no Entorno do Distrito Federal e veio à tona na última sexta-feira (1º).

A vítima afirmou para a polícia goiana que estava gravidade três meses e disse ter sido convidada pelo namorado para uma “lua de mel”. A viagem, porém, se transformou em um pesadelo, afinal, ela afirma que ele provocou a morte do feto.

Ainda segundo a vítima, o médico teria posto remédios em sua genitália, provocando assim o aborto.

Ela também afirmou ter sido agredida dentro do quarto do hotel. A polícia chegou a comparecer ao local, mas o suspeito já havia se evadido. A mulher pediu ajuda a imã, que foi encontrá-la. Já em Goiânia, ela foi levada para uma clínica médica com sangramentos. Durante o atendimento, os profissionais encontraram dois comprimidos na paciente e o feto precisou ser removido.

““Esse foi o motivo da briga entre eles, mas ela não contou isso aqui inicialmente, aqui em Pirenópolis, ela só contou a história completa em Goiânia. O caso agora vai depender de um laudo médico para comprovar se o aborto aconteceu em Pirenópolis ou em Goiânia, a depender da quantidade de remédio que ele introduziu nela, e isso vai determinar por onde ele será conduzido. Também foram coletadas amostras de sangue para saber que tipo de substância foi usada para que ela ficasse inconsciente, bem como a medicação abortiva”, disse o delegado Tibério Martins.

Gravidez não planejada

Segundo o delegado Tibério Nunes, a jovem também estudava medicina e ambos estudavam juntos.

“Ela engravidou e ele propôs aborto para ela, mas ela não quis. Ela disse que assumiria a situação e que ele não precisaria ter nenhum compromisso como casal, mas que ela fazia questão do filho, a família dela estava muito feliz e dava apoio a gravidez”, contou o investigador.

“Ele tentou convencê-la de que havia mudado de ideia, de que viveriam o momento juntos e a convidou para ir à Pirenópolis, mas quando chegaram à pousada, aconteceu tudo isso que ele já estava planejando e ele provocou esse aborto”, afirmou Tibério Martins.

A identidade do médico não foi revelada e ele sequer foi detido. O mesmo será investigado por provocar aborto sem consentimento da gestante, cuja pena varia de 3 a 10 anos de reclusão.

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