João de Deus é condenado a mais de 109 anos de prisão por crimes sexuais
João de Deus foi preso pela primeira vez no dia 16 de dezembro de 2018

João Deus foi condenado novamente por crimes sexuais na quarta-feira (7), desta vez a mais 109 anos e 11 meses de prisão. De acordo com o Ministério Público de Goiás (MPGO), que denunciou o médium, a condenação refere-se a 8 crimes de estupro de vulnerável e 26 infrações penais de violação sexual mediante fraude.
A sentença foi proferida pelo juiz Marcos Boechat Lopes Filho, da comarca de Abadiânia, em Goiás. Essa é a oitava condenação de João Teixeira de Faria, que já acumula mais de 220 anos de reclusão. No total, a Justiça recebeu 15 denúncias contra ele.
João de Deus foi preso pela primeira vez em 2018, e atualmente está em prisão domiciliar determinada pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO).
VEJA AS CONDENAÇÕES DE JOÃO DE DEUS:
19 anos e quatro meses de reclusão por violação sexual mediante fraude, na modalidade tentada; violação sexual mediante fraude; e dois estupros de vulneráveis;
40 anos de reclusão por cinco estupros de vulneráveis;
2 anos e seis meses de reclusão por violação sexual mediante fraude contra uma vítima;
44 anos e seis meses de reclusão por estupro contra duas vítimas e estupro de vulnerável em relação a outras duas vítimas.
4 anos de reclusão por violação sexual mediante fraude.
41 anos e quatro meses de reclusão por três crimes de estupro de vulnerável e por 21 crimes de violação sexual mediante fraude.
16 anos e 10 meses de reclusão por um estupro de vulnerável, uma violação sexual mediante fraude e uma violação sexual mediante fraude na modalidade tentada.
51 anos e nove meses de reclusão por quatro crimes de estupro de vulnerável e três crimes de violação sexual mediante fraude.
CRIMES
Os casos de abuso sexual vieram à tona em 2018., quando o programa "Conversa com Bial", da TV Globo, exibiu uma reportagem com as vítimas.
Os crimes ocorreram entre 1985 e 2018, com mulheres abusadas enquanto faziam tratamento espiritual na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia. O MPGO aponta que as condenações levaram em conta os relatos de 42 vítimas.
Com informações do Diário do Nordeste
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