Política

Glauber Braga e Arthur Lira batem boca na Câmara. Lira precisa ser detido

A tensão entre os dois parlamentares começou após o pepista ter tentado impedir o psolista de falar sobre a Medida Provisória 1095/21

  • quarta-feira, 1 de junho de 2022

Foto: DivulgaçãoArthur Lira (PP-AL)
Arthur Lira (PP-AL)

  

O Cafezinho - Na noite da terça-feira, 31, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) protagonizaram um bate boca durante uma sessão plenária.

A tensão entre os dois parlamentares começou após o pepista ter tentado impedir o psolista de falar sobre a Medida Provisória 1095/21.

Vale lembrar que essa MP altera os incentivos tributários para a indústria química e petroquímica no Regime Especial da Indústria Química.

Segundo Lira, Glauber não estava delegado para falar como líder da bancada do PSOL e que por isso, não poderia usar o tempo de liderança para se posicionar sobre a MP.

“Senhor Arthur Lira, eu quero saber se o senhor não tem vergonha, gostaria de saber se o senhor não tem vergonha”, respondeu.

Na sequência, Lira retrucou:

“Deputado Glauber, eu não vou abrir o microfone. Vossa Excelência não pode fazer isso. O senhor não pode pedir a liderança se for faltar ao respeito do mesmo jeito. Eu lhe peço só que o senhor se contenha. Faça suas críticas, faça seus comentários, mas não venha com palavras de baixo calão. Porque só falta o senhor chamar qualquer deputado para briga nesse plenário”.

Por fim, o presidente da Câmara sinalizou que vai acionar o Conselho de Ética da Casa para julgar a conduta de Glauber Braga no Plenário da Casa.

Arthur Lira tem que ser detido

Por Luis Nassif, jornalista, no GGM

Quando o país for redemocratizado novamente, o presidente da Câmara Arthur Lira será investigado, denunciado, condenado e, espero, preso. Mas, até lá, poderá produzir desastres irreversíveis.

Sua última tentativa é um projeto de lei obrigando o BNDES a vender sua participação na Petrobras. Bastaria isso para a União deixar de ser controladora da empresa, e consumar-se o golpe, pior ainda do que o perpetrado por Pedro Parente, ao decidir administrativamente basear-se no Preço de Paridade de Importação para os preços internos da Petrobras.

É preciso uma mobilização de todos os setores sérios deste país – e por setores sérios, presumo o Supremo Tribunal Federal, os partidos políticos sérios que ainda restam, e o próprio Senado.

Sei que denunciando Lira estarei sujeito a ser condenado pelo desembargador Cleber Ghelfenstein , que me condenou por “difamar” Eduardo Cunha, parceiro de Lira. Mas o tema não admite tergiversações

Siga nas redes sociais

Deixe sua opinião: