Gene Hackman e esposa estavam mortos há semanas, diz xerife

A investigação sobre a misteriosa morte do ator Gene Hackman, de 95 anos, de sua esposa, Betsy Arakawa, e do cachorro da família em Santa Fé, Novo México, segue em andamento, sem respostas definitivas. O xerife Adam Mendoza, responsável pelo caso, confirmou que um exame toxicológico descartou envenenamento por monóxido de carbono. No entanto, a causa exata do óbito do casal ainda permanece indefinida, aguardando a conclusão da autópsia e de outros laudos periciais, um processo que pode levar meses.

O caso ganha contornos ainda mais intrigantes com a revelação de que Hackman pode ter falecido muito antes de ser encontrado. O último registro de seu marcapasso data de 17 de fevereiro, sugerindo que a morte pode ter ocorrido há pelo menos duas semanas antes da descoberta dos corpos, no dia 26 de fevereiro. O xerife Mendoza destacou que os cadáveres apresentavam sinais de decomposição compatíveis com essa estimativa. “Baseado no corpo e em outras evidências, aparentam ser vários dias, possivelmente até duas semanas”, afirmou à NBC News.

Outro ponto de atenção na investigação são as pílulas encontradas na cena, que levaram as autoridades a solicitar um relatório toxicológico detalhado. Mendoza reforçou que, embora nenhum trauma externo tenha sido identificado nos corpos, todas as hipóteses seguem em aberto até que os exames sejam finalizados. A autópsia será crucial para esclarecer o que realmente aconteceu com Gene Hackman e sua esposa, colocando fim a um mistério que se arrasta há semanas.

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