Trabalho

Fim da greve nas universidades: acordo será assinado na quarta e aulas voltam até 3 de julho

A decisão foi tomada após a conclusão de assembleias estaduais, que reuniram maioria de votos a favor da proposta de reajuste enviada pelo governo do presidente Lula.


Divulgação Fim da greve nas universidades: acordo será assinado na quarta e aulas voltam até 3 de julho
Professores votam pelo fim da greve nas Universidades Federais

Os professores das universidades federais decidiram neste domingo (23) encerrar a greve nacional dos docentes, deflagrada em abril deste ano em instituições de ensino superior de todo o país. Entre os pontos dos acordos aceitos pelos servidores dos institutos federais, um dos principais é o reajuste na remuneração tanto para técnicos-administrativos quanto para docentes.

A decisão foi tomada após a conclusão de assembleias estaduais, que reuniram maioria de votos a favor da proposta de reajuste enviada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no início deste mês, que será de 9% a partir de 2025, seguido por outro reajuste em 2026.

Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), o comando nacional da greve decidiu encerrar as paralisações a partir desta quarta-feira (26) — quando a entidade deve assinar um acordo junto ao Ministério da Gestão e Inovação a fim de consolidar os termos da proposta.

As paralisações deverão ser completamente finalizadas até o próximo dia 3 de julho, informou o G1.

A plenária que votou o fim da greve iniciada em abril deste ano, foi a de maior participação na história do Sindicato. De acordo com a entidade, participaram das deliberações 402 sindicalizados de 70 seções sindicais, o maior número em 35 anos desde o surgimento do Sinasefe.

Os grevistas argumentam que o segmento precisa de uma forte recuperação de orçamento. O setor educacional viveu forte expansão nos governos petistas, seguida de redução orçamentária prolongada, especialmente nas gestões pós-golpe de 2016. Eles dizem que suas reivindicações são "muito menos que os bilhões entregues no orçamento de 2024 a rentistas e banqueiros".

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