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Fãs, amigos e familiares se despedem de Francisco Cuoco em velório em SP

Ator morreu na quinta-feira (19) aos 91 anos de idade


Reprodução Fãs, amigos e familiares se despedem de Francisco Cuoco em velório em SP
Fãs, amigos e familiares se despedem de Francisco Cuoco em velório em SP

Familiares, amigos e admiradores se despedem nesta sexta-feira (20) do ator Francisco Cuoco, que faleceu aos 91 anos na manhã de quinta-feira (19), em São Paulo, em decorrência de falência múltipla dos órgãos. O velório está sendo realizado no Funeral Home, no bairro da Bela Vista, e é aberto ao público. Já o sepultamento será às 16h, em cerimônia restrita a familiares e amigos, em local ainda não informado pela família.

Internado há cerca de 20 dias no Hospital Israelita Albert Einstein, também na capital paulista, Cuoco enfrentava complicações de saúde relacionadas à idade avançada. Ícone da teledramaturgia brasileira, ele deixa três filhos — Tatiana, Rodrigo e Diogo —, além de netos.

Resumo da carreira de Francisco Cuoco

Francisco Cuoco, nascido em São Paulo, era filho de imigrante italiano e cresceu no bairro do Brás. Trabalhou com o pai na feira e inicialmente sonhava em ser advogado, mas acabou se encantando pelo teatro ainda na infância. Estudou na Escola de Arte Dramática de São Paulo e atuou em companhias importantes como o Teatro Brasileiro de Comédia e o Teatro dos Sete.

Iniciou a carreira na TV pela extinta Tupi, e se destacou em novelas como Redenção (1966), Selva de Pedra (1972), O Cafona (1971) e Pecado Capital (1975), onde viveu Carlão, um de seus papéis mais marcantes. Foi protagonista da versão censurada de Roque Santeiro (1975) e, ao lado de Regina Duarte, formou uma das duplas mais populares da época.

No cinema, atuou em Grande Sertão (1968), Tiração (1998), Gêmeas (1999), Cafundó (2005) e Real Beleza (2015). Nos anos 2000 e 2010, seguiu ativo em novelas como Passione, O Astro (remake de 2011) e Sol Nascente.

Seus últimos trabalhos na TV foram participações especiais, como em Salve-se Quem Puder (2020) e No Corre (2023). Cuoco é lembrado como um dos grandes nomes da dramaturgia brasileira, com uma carreira sólida e longeva.

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