Eleições 2022

Em entrevista ao JN, Ciro não empolga e culpa o NE para justificar suas grosserias

Ciro obteve 54% de menções positivas, contra 46% negativas

  • quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Foto: DivulgaçãoCiro no JN
Ciro no JN

 

Fórum - Uma análise realizada em tempo real ao longo da entrevista do presidenciável Ciro Gomes (PT) ao Jornal Nacional, na noite desta terça-feira (23), feita pelo diretor da Quaest Pesquisa, Felipe Nunes, que é também especialista em redes sociais, mostrou que a participação do ex-ministro e ex-governador do Ceará não empolgou, impactando em média 2 milhões de internautas enquanto era exibida. A entrevista de Jair Bolsonaro, um dia antes, impactou 9 milhões de usuários.

Ciro obteve 54% de menções positivas, contra 46% negativas, o que lhe deixou um saldo ligeiramente favorável ao final da sabatina com William Bonner e Renata Vasconcelos.

Os três momentos em que seu desempenho foi melhor nas redes foram ao falar que se apresentava como uma solução para reconciliar o país, ao sugerir um novo modelo de governo para o país, fora do chamado presidencialismo de coalizão, e ao falar que tinha soluções para o fim de desastres naturais.

Em contrapartida, seus piores momentos foram ao explanar sobre o isolamento de seu partido no processo eleitoral, ao opinar que seria impossível chegar ao fim do desmatamento e, sobretudo, ao comparar Lula com Bolsonaro.

Culpando o Nordeste 

A âncora Renata Vasconcelos abriu a entrevista questionando o presidenciável se a forma dura como ele se refere a adversários não contribui para agravar o clima de polarização. 

Ao responder, Ciro justificou sua agressividade e grosserias culpando a cultura nordestina. "Às vezes, eu, sim, venho de uma tradição do Nordeste e a nossa cultura política é palavrosa, digamos assim. E às vezes as pessoas no Sul e no Sudeste, as pessoas não entendem bem", afirmou. 

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