Segurança Pública

Dois amigos, uma faca e a tragédia ao som de Amado Batista

Assassinato chocou o município de Carapicuíba, na Grande São Paulo, onde vítima faleceu dentro do próprio bar


Foto: DivulgaçãoHomem de 62 anos deixa o bar onde ocorreu o crime ao som de música de Amado Batista
Homem de 62 anos deixa o bar onde ocorreu o crime ao som de música de Amado Batista

 

Fórum - Que tipo de gatilho pode tornar cada ser humano em um ser bestial disposto a descontar a própria fúria com violência irracional? Pois para um homem de 62 anos morador de Carapicuíba, na Grande São Paulo, bastou uma música de Amado Batista – um dos astros do brega – para que ele esfaqueasse seu amigo até a morte, dentro do bar onde a vítima era proprietária.

Era noite de segunda-feira, 4 de dezembro de 2023. E o futuro autor das facadas chegou ao estabelecimento acompanhado de uma mulher.

Conversa vai, conversa vem, o casal começou a se desentender. O desentendimento evoluiu para uma briga. E após algumas horas da sua chegada, o casal foi embora.

Minutos depois o homem retornou sozinho. Provavelmente pensando em tomar um drinque para esquecer a briga conjugal. Foi aí que o amigo e dono do bar, ao tentar descontrair a situação, colocou para tocar uma música de Amado Batista, famoso por narrar em suas canções histórias de desilusões amorosas e infidelidades conjugais. Foi a senha para a barbárie.

Revoltado com a brincadeira, começou mais uma discussão, dessa vez entre amigos. O teor exato da discussão não foi registrado, mas sim o seu triste desfecho. O cliente pegou uma faca e perfurou, por diversas vezes, o amigo-dono do bar.

A polícia e a ambulância logo foram chamadas. O autor fugiu e a vítima não resistiu aos ferimentos. Registrado o caso em delegacia local, a Polícia Civil agiu ao longo da semana para prender o autor do crime, montando campanas na sua residência e local de trabalho. O homem foi preso na última quinta-feira (7) e está a disposição da Justiça.

“A discussão se deu por causa de uma música do Amaro Batista, segundo uma testemunha. Ele matou por causa de uma música. Não deu chance de defesa à vítima, que não esperava uma reação dessa”, disse o delegado Alexandre Cavalheiro à TV Record.

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