Com Federação, esquerda pode comandar o Congresso em 2023
Com todas as legendas unidas, a esquerda teria uma forte bancada dentro da Câmara Federal a partir da próxima legislatura

DCM- PT, PCdoB, PSB, PSOL e Rede estão conversando para formar uma federação visando 2022. Porém, as negociações não têm sido fáceis e pode acabar não saindo do papel. Mas, caso ocorra uma reviravolta e os cinco partidos se entendam, a esquerda pode comandar o Congresso em 2023.
Atualmente, essas siglas somadas contam com 101 deputados federais. Com a provável candidatura de Lula, esse número pode saltar para 125. Pelo menos essa é a expectativa. Com todas as legendas unidas, a esquerda teria uma forte bancada dentro da Câmara Federal a partir da próxima legislatura.
Líderes partidários conversaram para que a federação ocorra entre eles. Só que há muitas barreiras em torno deles para poder fechar o acordo. Isto porque cada partido tem uma visão de país diferente, apesar de estarem no mesmo campo ideológico. O PSOL, por exemplo, é contra Geraldo Alckmin ser vice de uma chapa encabeçada pelo PT.
Liderada por Marina Silva, a Rede estuda a possibilidade de lançar uma candidatura própria. Randolfe Rodrigues é o favorito para representar a agremiação. O PSB e o PT são os mais alinhados. Mas uma união nacional vai depender das negociações das chapas estaduais.
Federação da esquerda dificilmente acontecerá
Com tantas visões em jogo, a tendência é que a federação não ocorra entre todos os partidos. O mais provável é que o PT e PSB estejam no mesmo grupo. O PCdoB também tende a seguir com o Partido dos Trabalhadores e o Partido Socialista Brasileiro.
O PSOL estuda a possibilidade de lançar uma candidatura própria. Tudo vai depender de como terminará o flerte entre Lula e Alckmin. Se os dois estiverem juntos, dificilmente os psolistas estarão com os petistas.
Vale ressaltar que o PDT tem Ciro Gomes como pré-candidato. E não tem feito parte das negociações de federação.
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