Política

Candidatura de Doria está por um fio

Leite, Tasso Jereissati (CE), Aécio Neves (MG), José Aníbal (SP) e Pimenta da Veiga (MG) se reuniram em Brasília para aumentar a pressão sobre Doria

  • quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Foto: Agência BrasilJoão Dória, governador de SP
João Dória, governador de SP

 

A candidatura à presidência de João Doria (PSDB) corre risco de não sair do papel. Lideranças tucanas que não apoiam o governador de São Paulo vão conversar com Bruno Araújo nas próximas semanas. A intenção é pressionar o presidente da sigla para apresentar alguma definição sobre o assunto.

Segundo a Folha de S. Paulo, eles querem que Doria apresente algo a mais do que apenas um projeto político. Porém, a ala acredita que o chefe do executivo paulista não tem um diferencial. Por isso vai ter a solicitação que Eduardo Leite se torne o cabeça da chapa da sigla. Ou que a agremiação apoie um nome que una a militância.

Leite, Tasso Jereissati (CE), Aécio Neves (MG), José Aníbal (SP) e Pimenta da Veiga (MG) se reuniram nesta terça (8), em Brasília. Os cinco definiram quais caminhos seguirão para aumentar a pressão em Doria.

“Vamos conversar com o presidente do partido e outras lideranças partidárias. Há uma inquietação. Como você compõe chapa para disputar eleições de Senado, deputado federal, estadual com uma campanha que tem 4% de intenção de votos? Mas não é só isso. É que não tem o que dizer”, afirmou o ex-senador José Aníbal (PSDB-SP).

“Não tem discurso, não tem proposta, não tem propósito, a não ser o de que querer ser. E construiu esse percurso de maneira muito questionável e talvez esteja pagando por isso agora. O PSDB tem uma história de protagonismo. Esse cara não oferece nenhum protagonismo ao PSDB. Nem pessoal, nem programático, nem de audácia. Não tem nada”, completou.

Nesta quarta (9), o chefe do executivo paulista aproveitou para rebater seus opositores. Ele ironizou a reunião ao chamar “jantar de derrotados”. “Ele tem que ter muito cuidado quando fala dessa vitória dele nas prévias”, rebateu Aníbal ao saber do posicionamento do governador.

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