Economia

Bandeira verde em fevereiro: sem acréscimo na conta de luz

Medida é válida para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional


Reprodução/ Sim Notícias Bandeira verde em fevereiro: sem acréscimo na conta de luz
Bandeira verde: sem acréscimo na conta de luz

Em razão do grande volume de chuvas no Brasil e das boas condições nos reservatórios das usinas hidrelétricas, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que, em fevereiro, a bandeira tarifária será verde. Isso significa que os consumidores de todo o país não terão custos adicionais em suas contas de luz.

Essa medida vale para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Este será o terceiro mês consecutivo em que a bandeira verde estará em vigor.

O período chuvoso, que favorece a geração de energia nas hidrelétricas, resulta em um custo de produção mais baixo, em comparação com a geração de energia por termelétricas, que é acionada quando os reservatórios estão com níveis baixos.

Apesar das condições favoráveis para a geração de energia, a Aneel destaca a importância de adotar hábitos de consumo consciente para evitar desperdícios e ajudar na sustentabilidade do setor.

Bandeiras Tarifárias

As bandeiras tarifárias, criadas em 2015 pela Aneel, refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Elas são divididas em diferentes níveis, indicando o custo da geração de energia para o Sistema Interligado Nacional (SIN), que abastece residências, comércios e indústrias.

  • Bandeira verde: Condições favoráveis de geração de energia. Não há acréscimo na tarifa.
  • Bandeira amarela: Condições de geração menos favoráveis. Há um acréscimo de R$ 1,885 por quilowatt-hora (kWh) consumido.
  • Bandeira vermelha - Patamar 1: Condições de geração mais caras. O acréscimo é de R$ 4,463 por kWh consumido.
  • Bandeira vermelha - Patamar 2: Condições ainda mais caras de geração. O acréscimo é de R$ 7,877 por kWh consumido.

Entre setembro de 2021 e 15 de abril de 2022, vigorou a bandeira de escassez hídrica, que aplicava um acréscimo de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos.

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