As lembranças vieram fortes e bateu saudades

Estou em casa cumprimento o isolamento social necessário para vencermos esta pandemia.
Estou em casa com a família mais próxima, porque, no todo, minha família é imensa e as condições atuais indicam o isolamento.
Passo o dia grudado no computador cuidando das coisas do pensarpiaui.
O facebook é uma fonte de informação, então, vez ou outra estou lá vendo os acontecimentos.
Mas o facebook vai além da pandemia.
Dando uma navegada por suas postagens me deparei com a foto acima.
São minhas primas.
São as Corina/Bibiu.
As lembranças vieram fortes e bateu saudades.
Nascemos todos na Malhada – uma comunidade rural da Bocaina.
A casa do meu pai ficava isolada, mas de lá se avistava uma única outra casa, a do tio João Bibiu e da tia Corina.
As duas casas tiveram proles enorme.
As minhas primas nesta foto, são, da esquerda para a direita, Maria, Francisca, Luisa e Eliza.
Corina era irmã de papai.
Frequentava nossa casa amiúde para uma ajuda a mamãe; para trazer uma “vizinhança” ou quando eu retornava de São Paulo para trazer um bolo "corredor" feito na palha de banana.
Tio João Bibiu partiu mais cedo, depois tia Corina; dele guardo lembranças na memória, dela também. Mas dela ficou o registro material publicado abaixo.
Algumas pessoas dizem que não olham para o passado, que olham daqui para frente. Fico triste por elas. Preocupa-me muito o futuro, mas não esqueço meu passado. Tenho ótimas lembranças daqueles tempos e peço que minha memória seja mantida assim: sempre com as lembranças de um tempo bom.

Obs: Na foto, além de segurar meu filho Tarcisio, estou ao lado de outra grande mulher da Malhada, Domicia. Domicia era amiga e comadre de minha mãe. Grandes mulheres.
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