O acervo pessoal do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acumulado em sua passagem pela Presidência da República vai muito além das joias sauditas com relógio, caneta, abotoaduras e anel trazido na bagagem da missão chefiada pelo ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque em outubro de 2021.

Segundo recente reportagem realizada pela Folha de S.Paulo, a lista incluiu 242 camisas pólo, 165 terços, sendo 4 terços de dedo, 44 relógios, 74 facas e 1 estojo para facas, 54 colares, 112 gravatas, 618 bonés, 448 camisas de futebol, 245 máscaras de proteção facial, além de munição e colete à prova de balas.

O ex-capitão colecionou, ao longo dos seus quatro anos de mandato, 19.470 itens, segundo uma lista elaborada pela Presidência para atender a pedidos feitos via Lei de Acesso à Informação.

Boa parte dos presentes é entregue por empresas, populares, autoridades nacionais e estrangeiras, alguns valiosos, outros apenas de valor simbólico.

Após o escândalo das joias enviadas pela Arábia Saudita, avaliadas em cerca de R$ 16,5 milhões, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes proibiu que Bolsonaro use ou venda os artigos de luxo enviados a ele como presentes pelo governo Saudita. O caso segue sendo investigado.

Com informações da Folha de S. Paulo

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