Pensar Piauí

Wellington a beira de um constragimento em relação as mulheres

Wellington a beira de um constragimento em relação as mulheres

O governador Wellington Dias (PT-PI), candidato à reeleição, vai precisar de muito jogo de cintura pra garantir a vaga das mulheres na chapa majoritária para as eleições de 2018.
Bandeira de luta do seu partido - o Partido dos Trabalhadores - a participação das mulheres na política foi tema de destaque nos últimos dois anos, tendo a própria senadora Regina Sousa (PT-PI) participado ativamente da campanha nacional visando ampliar os números. O Brasil figura na 154ª posição num ranking internacional entre 193 países sobre a participação da mulher na política brasileira.
Pela legislação atual, cada partido ou coligação deve reservar pelo menos 30% de suas vagas para as candidaturas de mulheres. E, no estado, as vagas mais visadas são justamente as ocupadas por duas mulheres, Regina e Margarete Coelho (PP), na vice-governadoria.
No Piauí, temos 3 senadores e apenas 1 mulher. Regina Sousa é a primeira mulher senadora do Piauí, tendo assumido a vaga de suplente.
Na Câmara Federal, de 10 deputados federais, temos apenas uma mulher, Iracema Portela (PP-PI), esposa do senador Ciro Nogueira (PP-PI). Rejane Dias (PT) eleita assumiu como secretária estadual de Educação.
Na Assembleia Legislativa do Estado do Piauí, dos 30 parlamentares eleitos, apenas 4 mulheres: Juliana Moraes Souza (MDB), Janaína Marques (PTB), Liziê Coelho (PTB) e Flora Izabel (PT).
Na Câmara de Vereadores, de 32 parlamentares temos 4 mulheres: Cida Santiago (PHS), Graça Amorim (PMB), Teresa Brito (PV) e Teresinha Medeiros (PSL).
Será que os "coronéis" da política local vão desbancar as nossas mulheres?

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