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UTIs sem remédios para intubação em 22 Estados e sobrando cloroquina

Ministro interino da Saúde, Eduardo Pazzuello, irá ao Congresso nesta quinta-feira (13) tentar explicar escassez de medicamentos

Foto: DepositphotosIntubação de pacientes graves da Covid-19
Intubação de pacientes graves da Covid-19

Vinte e dois estados e o Distrito Federal estão com seus estoques de medicamentos para a intubação de pacientes graves da Covid-19 no vermelho, mas sobra a medicação cloroquina, fabricada pelo laboratório do Exército e adquirida pelo governo em larga escala de farmacêuticas privadas.

Segundo levantamento do portal UOL, a lista de remédios em falta inclui 22 sedativos, anestésicos, analgésicos e bloqueadores neuromusculares, o chamado kit intubação. Esses insumos são usados em pacientes que precisam de máquinas para respirar com o objetivo de não acordarem ou sentirem dor quando intubados.

A reportagem também informa que a responsabilidade pela aquisição e distribuição desses medicamentos é dos estados e municípios, que alegam dificuldades em comprar dos fabricantes e sobrepreço. Após a pandemia, a tarefa também passou a ser do Ministério da Saúde, que atua em auxílio às unidades da federação.

Com o precário cenário, o ministério da Saúde terá que se explicar no Congresso Nacional. O ministro interino, Eduardo Pazuello, vai nesta quinta-feira, (13), a uma comissão mista responder sobre a logística de distribuição aos estados dos remédios para o enfrentamento da pandemia. Segundo reportagem do portal Exame, ele responderá sobre a falta de medicamentos do chamado kit de intubação e também sobre a logística implantada na distribuição dos testes.

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