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UPA erra e família quase “enterra” parente vivo no interior de SP

O caso ocorreu em Ribeirão Preto

Foto: DivulgaçãoMorto vivo

 

DCM - Uma confusão entre nomes ocorrida em uma Unidade de Pronto Atendimento na cidade de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, quase fez com que uma família organizasse um funeral para um integrante ainda vivo.

A família do aposentado José Roberto Pereira, de 58 anos, foi noticiada de sua morte e o seu corpo foi liberado para a preparação do velório e do enterro, na cidade de Bebedouro.

Ocorre que esse José Roberto havia sido atendido na noite do dia 17 (sexta-feira) e tinha recebido alta.

Uma outra pessoa, cujo nome não foi revelado, porém os envolvidos alegam ser semelhante ao sobrevivente,  morreu na mesma noite. Os profissionais de saúde, erroneamente, contactaram a família do sobrevivente. O reconhecimento do corpo foi negado a seus parentes.

“Ele [o funcionário] falou: não, naquele lugar você não pode entrar, já está tudo certo, é seu pai, só vai atrás do sepultamento, da funerária, para eles fazerem o transporte e o enterro do corpo”, contou a auxiliar de saúde bucal Lourdes Pereira Liberato, irmã de José Roberto.

Depois disso, Lourdes começou a providenciar os detalhes para o funeral, que aconteceria em Bebedouro. Enquanto o corpo era levado de Ribeirão Preto para o velório, uma das irmãs do aposentado recebeu uma ligação, que a princípio achou estranha: quem havia ligado era o próprio José Roberto Pereira, insistindo que estava vivo.

Por um acaso, ele havia passado no local de trabalho do filho, uma imobiliária em Ribeirão Preto, onde foi reconhecido por um terceiro, que o alertou sobre a confusão.

Com um vídeo gravado pelo próprio aposentado, a família entendeu o que havia ocorrido. Com a chegada do caixão ao velório, onde estava o corpo de um homem mais jovem, a a confusão foi desfeita.

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