Suspeito de ameaçar Adriana Accorsi de morte é preso no Acre

Foto: Campanha da Mulher

Adriana Accorsi (PT-GO)

 

A Polícia Civil identificou e prendeu nessa terça-feira (24), no interior do Acre, o homem suspeito de ameaçar de morte a deputada estadual Adriana Accorsi (PT-GO). A identidade do suspeito não foi divulgada. Delegada, Adriana foi candidata do PT à Prefeitura de Goiânia e terminou a eleição em terceiro lugar.

A deputada, que é delegada, procurou a Polícia Civil na quarta-feira passada (18) para registrar queixa sobre as ameaças que recebeu. Elas foram enviadas por meio de mensagem direta no Instagram.

Os textos foram enviados em dois dias seguidos por um perfil falso em nome de “Hugo Rossi”. No primeiro, foi uma série de três mensagens. Elas diziam: “Não existe policial esquerdista, pq defende bandido tem que morrer”; “Eu sei que você não tem treinamento tático e sua família é fácil de ser encontrada”; e “Goiás não é merda de Nordeste”. No dia seguinte, veio o reforço: “Comunista, já comprou caixão da Verônica e da Helena?”, em referência às filhas da política.

Foto: Revista Fórum

Ameaças

 

A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC) de Goiás conseguiu identificar o autor das intimidações: um homem de 27 anos, que nasceu e mora em Sena Madureira, pequena cidade do interior do Acre.

De acordo com a Revista Fórum, o investigado foi ouvido na delegacia da cidade. Segundo a polícia, ele confessou a autoria do envio das mensagens e afirmou que não imaginou que pudesse ser identificado pela Polícia Civil.

O órgão de segurança informou ainda que o rapaz está envolvido em várias manifestações de ódio pela internet, em especial aquelas ligadas a opiniões políticas. Ele vai responder pelo crime de ameaça.

Agradecimento

A deputada publicou em suas redes sociais um agradecimento pela elucidação do caso.

“Agradeço a Polícia Civil, em especial à delegada Sabrina Lélis e sua equipe da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos, por esclarecer rapidamente o crime de ameaça praticado contra mim e minhas filhas, praticado por um homem de 27 anos, que mora no Acre e que nunca havia me visto na vida”, escreveu.

“Lamento profundamente que o nosso país esteja afundado em uma onda de ódio e de violência, em especial aquelas relacionadas a opiniões políticas”, continuou.

“Continuo minha luta pela democracia e pela paz”, finalizou.

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