Seleção de merda, apática, distante do povo
Não suporto mais nem ver essa gente, quanto mais torcer por ela
Por Leandro Forte, jornalista, no Jornalistas pela Democracia
Lembrei de como me eram tristes as derrotas do Brasil, a Copa de 1982, aquele pênalti perdido por Zico, em 1986, o piripaque de Ronaldo, em 1998.
Mas desde aquele 7 x 1 contra a Alemanha, em 2014, quando a camisa amarela se anunciava como símbolo do fascismo tupiniquim e o futebol já era um ambiente de mercenários, nem dúvidas tenho mais.
Não suporto mais nem ver essa gente, quanto mais torcer por ela.
Não saí comemorando a vitória da Argentina, também nunca nutri nenhuma admiração por esse bando de catimbeiros.
Mas achei bom, sem nenhum rancor em especial, ver essa seleção de merda, apática, distante do povo e da memória do futebol brasileiro, sair derrotada e humilhada dessa copa bancada por um genocida cercado de facínoras.
Desejo, do fundo do coração, que morram abraçados, no esgoto da História.