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PT tenta fazer um cinturão petista em São Paulo

A região engloba Carapicuíba, Barueri, Itapevi, Santana de Parnaíba, Jandira, Itapevi, Cajamar, Pirapora do Bom Jesus e Embu das Artes

Foto: ReproduçãoPadilha

Ocafezinho - Na noite desta sexta-feira (12), Alexandre Padilha (PT), ministro-chefe da Secretaria das Relações Institucionais (SRI), esteve na cidade de Carapicuíba (SP) para um jantar a convite do ex-prefeito da cidade, Sergio Ribeiro (PT), que está em pré-campanha para a prefeitura local. No entanto, o evento extrapolou os limites do município e expôs objetivos muito maiores do partido e até mesmo do Palácio do Planalto em São Paulo.

Padilha chegou ao evento às 20h20 e permaneceu na entrada do local por mais de 15 minutos, tirando fotos e cumprimentando o público que o recebeu de maneira entusiasmada. Chegou inclusive a conversar com membros do movimento “Evangélicos de Esquerda”. Durante sua entrada, militantes expressaram ao ministro o desejo de “acabar com o Lira”, gritos que foram recebidos positivamente por Padilha, que sorria e levantava o polegar em sinal de concordância.

Durante o evento, Padilha ressaltou a importância da região para o Partido dos Trabalhadores. A ocasião contou com a presença de políticos e pré-candidatos das cidades de Cotia, Osasco, Barueri e Embu das Artes.

Conhecida como microrregião de Osasco, o enclave reúne as cidades de Carapicuíba, Barueri, Itapevi, Santana de Parnaíba, Jandira, Itapevi, Cajamar, Pirapora do Bom Jesus e Embu das Artes, sendo considerada uma espécie de “fortaleza petista” no estado de São Paulo durante os primeiros mandatos do presidente Lula.

A região é vista como importante para o partido retomar a relevância no estado, tendo Carapicuíba como um dos principais objetivos ao lado de Embu das Artes. Por isso, Padilha anunciou a criação de um Instituto Federal na cidade e afirmou que institutos semelhantes serão estabelecidos nas demais cidades da região, como Osasco e Cotia, além de mencionar outras realizações petistas em Carapicuíba.

A palavra “região” foi uma constante no discurso do ministro, que enfatizou sua importância e expressou agradecimentos. Ele chegou a afirmar que nessas eleições o partido irá “pintar de vermelho” as prefeituras e Câmaras municipais.

Padilha também aproveitou para criticar o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ao mencionar os investimentos internacionais trazidos por Lula, o ministro destacou que, ao contrário do mandatário anterior, o atual presidente viaja ao exterior para gerar empregos e negócios, não para praticar contrabando de joias.

Estão previstos mais encontros e jantares com ministros do governo e líderes do partido nos próximos meses, todos com o objetivo de prestigiar os pré-candidatos e políticos petistas ou alinhados ao petismo na região. Segundo fontes, o próximo evento será com a deputada federal Gleisi Hoffman, presidente do partido.

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