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Por criticar Bolsonaro, jornalista é demitida da Record: “Defendi a ciência”

No ano passado, Adriana Araújo criticou a cobertura da Record sobre a pandemia e cobrou ações do governo federal no combate ao coronavírus

Foto: Redes SociaisAdriana Araújo
Adriana Araújo

A jornalista Adriana Araújo utilizou o Instagram para anunciar nesta sexta-feira (19) que, após 15 anos, está de saída da Record TV. Ela publicou um longo texto afirmando que sempre se posicionou ao lado da ciência e da vida desde o começo da pandemia de Covid-19.

No ano passado, a jornalista foi alvo de uma “perseguição” interna depois de ter criticado a cobertura feita pela Record no que diz respeito à pandemia do novo coronavírus. Além disso, ela fez críticas ao governo de Jair Bolsonaro.

Bolsonaro é amigo íntimo do pastor e empresário Edir Macedo, dono da Record.

Adriana Araújo foi repórter especial, âncora do Jornal da Record e atuou em grandes eventos como os Jogos Pan-Americanos e eleições.

“Lutei por preservar a dignidade profissional da qual não se pode abrir mão. Vou sempre me lembrar de quem caminhou junto comigo nessa jornada. Felizmente todos eles sabem quem são”, escreveu a jornalista em rede social.

Críticas no Twitter

A jornalista mostrou sua indignação com a falta de ações do governo federal também pelo twitter, no início deste mês. 

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